Certa vez, numa nação ensolarada, de povo musical e futebolístico, uma quadrilha de bandidos muito espertos elaborou um sofisticado plano para roubar quantias enormes de bancos. Não era uma quadrilha comum. Nela, tinha até professor e diplomado na Sorbonne. Vamos chamar a gangue pelo simpático nome de O Grupo.
A intenção do grupo era conseguir muita grana, que usaria para elaborar mais planos e mais assaltos, e assim continuar roubando faceiramente até o fim dos dias.
A etapa final do plano, entretanto, consistia na construção de um enorme túnel, para finalmente botar a mão na bufunfa.
Dessa forma, os integrantes do Grupo, que eram homens não afeitos ao trabalho braçal, intelectuais por natureza, se associaram e fizeram parceria com um bando de bandidos toscos, batedores de carteira, ladrões de galinha,para que fizessem o trabalho sujo. Eles cavocariam o túnel.
Eles eram o Partido dos Trabalhadores.
No início deu certo.
Logo, a ganância, a voracidade e a ausência de inteligência dos furadores de túnel começou a complicar as coisas. Nunca haviam visto tanta grana na vida.
A operação continuou, aos trancos e barrancos, com mensalão, com corrupção.
Alarmado com o andar da carruagem, o Grupo, muito esperto, criou um plano B para se garantir.
Colocou um capataz para supervisionar e assumir eventualmente o trabalho,no caso das coisas darem errado. Era o Michel, conhecido por sua habilidade em lidar e comprar gente tosca.
E então, as coisas deram errado.
Uma parte do túnel e dos planos desabou, numa tragédia que alguns chamaram de ‘gópi’ e outros de impeachment, graças aos erros do chefe do bando do Partido dos Trabalhadores e à displicência dos próprios cavocadores, agora preguiçosos e gordos, com a vida mansa, já esquecidos de seu passado de ladrões de galinha.
Assim, o capataz assumiu.
Para desobstruir o túnel e dar continuidade ao plano do Grupo.
Enquanto isso, nas ruas, o povo feliz, alheio à maquinações e conspirações, continuava a tocar a vida, trabalhando, pagando boleto e taxa, dançando em festa popular, tomando sol e cerveja na laje e se preocupando com a canela machucada de seu ídolo.
Moral da fábula: a sabedoria está mesmo na ignorância.
*errata: por incompetência de nossos revisores, o título original, que era ‘a fábula dos bananas’, acabou saindo errado.
(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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Mensagem 120318 – A fábula das bananas – (imagens da internet – texto de Marco Angeli Full)
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