Em seu momento de folga em Portugal, ele concedeu uma entrevista rápida ao Portal Português Terra, e entre os vários assuntos abordados, destaca-se o tema Ditadura militar.
Com poucos minutos de entrevista, Moro disse que é algo a se pensar muito, pois existem mitos do que realmente foi esse regime, e que muito contribuiu para a industrialização do Brasil e em consequência a boa qualidade de vida na época.
Em tom humorado, ele chegou a fazer uma brincadeira, veja detalhes abaixo.
Não vivi esse período, mas ao que ouvi dizer sobre o regime, posso até arriscar uma brincadeira.
Segundo o que dizia meu primo, Na época da “chamada” ditadura… Podíamos namorar dentro do carro até a meia- noite sem perigo de sermos mortos por bandidos e traficantes. Mas, não podíamos falar mal ou Criticar políticos
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer à míngua nos corredores dos hospitais. Mas não podíamos falar mal ou Criticar políticos
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista. Mas, não podíamos falar mal ou Criticar políticos
E tem mais ….
Podíamos paquerar a moça bonita sem correr o risco de sermos processados por assédio sexual. Mas, não podíamos falar mal ou Criticar políticos.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental. Mas, não podíamos falar mal ou Criticar políticos.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados. Mas, não podíamos falar mal ou Criticar políticos.
E hoje o que nos restou é que podemos falar mal ou Criticar políticos, nada mais.
Era tudo isso mesmo, e mais, Um pai conseguia sustentar a família com um salário mínimo, não tinha luxo, mas fome não passava. E podíamos trabalhar desde criança sem que fosse trabalho escravo.
As famílias viviam em paz dentro de seus lares pois praticavam o cristianismo, os filhos pediam bênção, respeitavam os mais velhos assim como os professores, e nas escolas cantavam o hino nacional, e faziam oração antes de começar a aulas.
Também naquela época as cadeias estavam quase vazias e os jovens trabalhavam e não ficavam usando drogas e planejando crimes.
Deus era o primeiro pensamento antes de qualquer decisão.
Parece que era bom. Que coisa heim! Finaliza moro em tom de descontração.
Apesar da brincadeira, as palavras de Moro parecem fazer sentido a alguma necessidade sobre a dura realidade Brasileira, destaca o Portal Português de noticias.
(Sergio Moro – Resposta Sensacional sobre Ditadura – Entrevista ao Blog Terra de Portugal)
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Adoro o Dr Moro, mas ele precisa ler o livro”Brasil nunca mais”. Ele não viveu essa história, mas com certeza seus pais viveram,e tenho certeza que eles não fariam essa resposta. As cadeias eram vazias porque ficavam no subsolo, nos porões. Leia por favor dr Moro, o livro que recomendei.
Com todo respeito à tua orientação, eu creio, Cleu Meneghetti que o dr. Sérgio Moro não somente conhece o projeto “Brasil nunca mais”, como seus autores, destacando-se Paulo Evaristo Arns, membro e formador das comunidades eclesiais de base, (irmão de Zilda Arns – pastoral da criança), bem como do Henry Sobel, rabino detido em Palm Beach, EUA, acusado de furto de gravatas em uma loja da rede Louis Vuitton. Preso em 23/03/2007, tendo passado uma noite sob custódia, tendo pago 3.680 dólares a título de fiança, foi liberado. Ainda conforme boletim de ocorrência, Sobel teria sido filmado pelas câmeras de segurança da loja, onde ficou constatado o flagrante do crime. Após avaliação pela polícia encontraram ainda em seu carro, algumas outras gravatas das marcas Louis Vuitton, Giorgio’s, Gucci e Giorgio Armani, sendo que cinco destas gravatas, custariam o equivalente a 680 dólares.
Não menosprezo o livro, mas se analisarmos o pequeno relato acima, veremos que o livro “Brasil Nunca Mais”, originado pelo projeto de mesmo nome, pode ser questionado sob diversos aspectos, além do fato de que as comunidades eclesiais de base, terem sido berço das esquerdas da época que causaram tanto tumulto no Brasil. Lembremos também que essas esquerdas abrigaram: Dilma, Zé Genoíno, Zé Dirceu, FHC, José Serra, e tantos outros nomes que tanto mal causaram a nosso País nas últimas 3 décadas e que curiosamente estavam ligados à história que esse livro pretende realçar. (ap. Ely Silmar Vidal)