“Si vis pacem, para bellum” ou “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”, (Publius Flavius Vegetius Renatus)
Assim se manifestou o Estado Islâmico acerca do incêndio na Catedral Notre Dame.
Paris estava, pode-se dizer, descansada na monotonia, o que naturalmente leva ao descaso, ou mesmo à inoperância.
Nunca se deve esquecer que uma das normas mais elementares da vida é a de que, em épocas de paz, prepara-te para a guerra.
Temos assim, que a paz é o objetivo, ou seja, a paz é aquilo que queremos por ser ela quem é e apresenta ser; já a guerra, torna-se o meio pelo qual, ou através do qual podemos conseguir o que almejamos. Portanto, nos resta claro que para se obter a paz, temos que estar preparados para a guerra. E aprendo mais, que em tempos de paz, nos preparamos para a guerra.
Ou como diz sabiamente Salomão: “Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.” (Ec 3:8)
E assim sucedia, Paris acompanhava seus dias e naquela tarde de 15 de abril de 2019, um de seus símbolos começava a arder em chamas.
O fogo principiou, justamente pelos telhados, como querendo anunciar que o trabalho seria de destruição total.
Quase 1000 anos de história deixam de interessar, e simplesmente o mais interessante é que se possa colocar um povo contra outro povo, uma nação, contra outra nação e ponto final.
Foram 15 horas de tormento, vendo as chamas a devorar, uma parte importante de uma história.
Não se pode ignorar, que na mesma segunda-feira à noite, enquanto ardia em chamas o prédio da Catedral, circulava um cartaz publicado pelo grupo “Al-Munatsir”, onde aparecia a Catedral em chamas e palavras que diziam: “Tenha um bom dia”.
Fica até desinteressante dizer que o grupo responsável pela publicação do cartaz, está ligado ao ISIS, organização jihadista islamita.
Mesmo não havendo indicações concretas de que esse incêndio possa ter sido provocado por grupos terroristas, seria infantil de nossa parte desconsiderar o fato, apenas para que não sejamos xingados de “islamofóbicos”.
O problema não está mais na forma como sejamos vistos, importa que cuidemos do que nos pertence, e isso ainda que tenha que ser à força, porque à força é como eles se comportam, para nos tirar a paz que tanto almejamos.
“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.” (Lc 16:16)
“E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.” (Mt 11:12)
Dessa forma, assim como o inimigo e seus pares querem tomar o céu pela força, porque sabem que dele não farão parte, nós também temos que estar preparados para tomá-lo das mãos de nossos inimigos, ainda que seja à força, porque não seremos vistos por inculpáveis, se o perdermos por fraqueza, ou por malemolência.
Um grupo de mídia jihadista ligado ao ISIS (Estado islâmico) publicou uma imagem de Notre Dame em chamas com os dizeres: “Espere pelo próximo”. Pelo que sabe-se até o momento, não há indicação concretas de que o incêndio esteja ligado ao grupo terrorista.
Nada pode ser descartado, nem mesmo o fato de que em 2016, encontrava-se nas cercanias da Catedral um carro com sete botijões de gás, sendo nessa ocasião presas 3 mulheres, porquanto se imaginava uma conspiração terrorista, embora o alvo fosse visto como sendo uma estação ferroviária de Paris e não, a própria Catedral.
(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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Mensagem 220419 – Espere pelo próximo – (imagens da internet)
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