<\/a><\/p>\n

William Henry Gates III, trata-se de um dos homens mais ricos do mundo.
\nFicou conhecido por fundar com Paul Allen a Microsoft, que \u00e9 a maior e mais conhecida empresa de software do mundo, ainda que seja em valor de mercado.
\nEm 2015 Bill Gates deu esta palestra, onde deixa claro ao mundo o total despreparo acerca da possibilidade de um surto epid\u00eamico.
\nA avalia\u00e7\u00e3o \u00e9 tua, analise…<\/p>\n

“Quando crian\u00e7a, a cat\u00e1strofe que mais nos preocupava era uma guerra nuclear.
\nPor isso, n\u00f3s t\u00ednhamos um barril como esse em nosso por\u00e3o, cheio de latas com comida e \u00e1gua.
\nQuando o ataque nuclear ocorresse, dever\u00edamos ir para o por\u00e3o, ficar agachados e nos alimentar do que havia no barril.
\nHoje, o maior risco de cat\u00e1strofe global n\u00e3o e assim.
\nNa verdade, \u00e9 assim.
\nSe algo matar mais de 10 milh\u00f5es de pessoas nas pr\u00f3ximas d\u00e9cadas, \u00e9 mais prov\u00e1vel que seja um v\u00edrus altamente contagioso do que uma guerra.
\nN\u00e3o m\u00edsseis, mas micro-organismos.
\nBem, um dos motivos disso \u00e9 que investimos muito em estrat\u00e9gias antinucleares, mas investimos muito pouco em um sistema que detenha uma epidemia.
\nN\u00e3o estamos preparados para uma pr\u00f3xima epidemia.
\nVejamos o Ebola.
\nCertamente, todos voc\u00eas leram sobre o assunto nos jornais, muitos desafios dif\u00edceis.
\nAcompanhei cuidadosamente a situa\u00e7\u00e3o com ferramentas de an\u00e1lise de caso, que utilizamos para acompanhar a erradica\u00e7\u00e3o da poliomielite.
\nE, se analisarmos o que aconteceu, a quest\u00e3o n\u00e3o foi que houvesse um sistema que n\u00e3o funcionava bem.
\nA quest\u00e3o \u00e9 que n\u00e3o t\u00ednhamos sistema algum.
\nNa verdade, h\u00e1 algumas vari\u00e1veis importantes e bem \u00f3bvias faltando.
\nN\u00e3o t\u00ednhamos um grupo de epidemiologistas prontos para agir, que teriam ido, visto o que era a doen\u00e7a, visto o quanto tinha se espalhado.
\nOs relatos de casos chegavam em papel.
\nDemorava muito at\u00e9 que fossem postos on-line e eram extremamente imprecisos.
\nN\u00e3o t\u00ednhamos uma equipe m\u00e9dica pronta para agir.
\nN\u00e3o t\u00ednhamos uma forma de preparar pessoas.
\nBem, os M\u00e9dicos Sem Fronteiras fizeram um \u00f3timo trabalho organizando volunt\u00e1rios.
\nMesmo assim, fomos muito mais lentos do que dev\u00edamos ter sido para levar os milhares de profissionais a esses pa\u00edses.
\nE uma grande epidemia exigiria centenas de milhares de profissionais.
\nN\u00e3o havia ningu\u00e9m l\u00e1 para verificar abordagens de tratamento, para avaliar o processo de diagn\u00f3stico, para ver que ferramentas deveriam ser usadas.
\nPor exemplo, poder\u00edamos ter colhido sangue de sobreviventes, processado esse sangue e usar o plasma para imunizar outras pessoas, mas isso nunca foi tentado.
\nEnt\u00e3o, faltou muita coisa.
\nCoisas assim s\u00e3o realmente um fracasso global.
\nA OMS \u00e9 financiada para monitorar epidemias, n\u00e3o para fazer essas coisas.
\nBem, no cinema, a coisa \u00e9 bem diferente.
\nExiste um grupo de belos epidemiologistas prontos para agir, e eles v\u00e3o, resolvem o problema, mas isso \u00e9 pura produ\u00e7\u00e3o de Hollywood.
\nO fracasso de prepara\u00e7\u00e3o poderia permitir que uma pr\u00f3xima epidemia fosse drasticamente mais devastadora que o Ebola.
\nVejamos a progress\u00e3o do Ebola ao longo deste ano.
\nCerca de 10 mil pessoas morreram e quase todas estavam nos tr\u00eas pa\u00edses do oeste da \u00c1frica.
\nH\u00e1 tr\u00eas raz\u00f5es de o v\u00edrus n\u00e3o ter se espalhado mais.
\nA primeira \u00e9 que houve muito trabalho heroico de profissionais de sa\u00fade.
\nEles encontravam as pessoas e evitavam novos cont\u00e1gios.
\nA segunda \u00e9 a natureza do v\u00edrus.
\nO Ebola n\u00e3o \u00e9 transmitido pelo ar e, quando se est\u00e1 no est\u00e1gio contagioso, a maioria dos pacientes fica t\u00e3o doente que fica acamada.
\nA terceira \u00e9 que ele n\u00e3o entrou em muitas \u00e1reas urbanas, e isso foi simplesmente por sorte.
\nSe tivesse entrado em muito mais \u00e1reas urbanas, o n\u00famero de casos teria sido bem maior.
\nEnt\u00e3o, de uma pr\u00f3xima vez, talvez n\u00e3o tenhamos tanta sorte.
\nPode haver um v\u00edrus que deixe o paciente aparentemente bem no est\u00e1gio contagioso, a ponto de ele conseguir viajar de avi\u00e3o ou ir ao mercado.
\nA fonte do v\u00edrus poderia ser uma epidemia natural como o Ebola, ou poderia ser bioterrorismo.
\nEnt\u00e3o, h\u00e1 coisas que poderiam tornar as coisas literalmente mil vezes piores.
\nNa verdade, vejamos um modelo de um v\u00edrus espalhado pelo ar, como o da gripe espanhola, em 1918.
\nVejamos o que aconteceria: ele se espalharia pelo mundo muito, muito rapidamente.
\nPodemos ver que mais de 30 milh\u00f5es de pessoas morreriam da epidemia.
\nEnt\u00e3o, esse \u00e9 um problema s\u00e9rio, dever\u00edamos nos preocupar, mas, na verdade, podemos criar um sistema de rea\u00e7\u00e3o muito bom.
\nTemos a vantagem de toda a ci\u00eancia e tecnologia de que falamos aqui.
\nTemos telefones celulares para coletar informa\u00e7\u00f5es das pessoas e divulgar informa\u00e7\u00f5es para elas.
\ntemos mapas de sat\u00e9lite em que podemos ver onde as pessoas est\u00e3o e aonde v\u00e3o.
\nTemos avan\u00e7os na biologia, que mudariam drasticamente o tempo de resposta para analisarmos um pat\u00f3geno e sermos capazes de criar vacinas e medicamentos compat\u00edveis com ele.
\nPodemos ter ferramentas, mas elas precisam ser colocadas num sistema geral de sa\u00fade global, e precisamos de separa\u00e7\u00e3o.
\nAcho que as melhores li\u00e7\u00f5es sobre como nos prepararmos s\u00e3o, mais uma vez, o que fazemos para a guerra.
\nSoldados ficam preparados para agir a qualquer momento.
\nTemos reservistas que podem nos representar em grande n\u00famero.
\nA OTAN tem uma unidade m\u00f3vel que pode entrar em a\u00e7\u00e3o com muita rapidez e faz v\u00e1rios testes de guerra para saber: as pessoas est\u00e3o treinadas?
\nEles entendem sobre combust\u00edvel, log\u00edstica e as mesmas frequ\u00eancias de r\u00e1dio?
\nEnt\u00e3o, eles ficam totalmente prontos para agir.
\nEsses s\u00e3o os tipos de coisas com as quais precisamos lidar numa epidemia.
\nQuais s\u00e3o as pe\u00e7as principais?
\nPrimeiro, precisamos de sistemas de sa\u00fade fortes em pa\u00edses pobres, onde m\u00e3es possam dar \u00e0 luz em seguran\u00e7a e crian\u00e7as tenham acesso a todas as vacinas, mas onde tamb\u00e9m veremos o surto logo no in\u00edcio.
\nPrecisamos de um corpo m\u00e9dico a postos: muitas pessoas com treinamento e experi\u00eancia necess\u00e1rios, que estejam prontas para agir, com expertise.
\nE precisamos juntar esses profissionais de sa\u00fade aos militares, lan\u00e7ando m\u00e3o da capacidade militar de se mover r\u00e1pido, de fazer log\u00edstica e de tornar \u00e1reas seguras.
\nPrecisamos realizar simula\u00e7\u00f5es, testes de germes e n\u00e3o de guerra, para vermos onde est\u00e3o as falhas.
\nA \u00faltima vez em que um teste assim foi realizado nos EUA foi em 2001, e o resultado n\u00e3o foi muito bom.
\nAt\u00e9 agora, o resultado \u00e9: germes, 1; pessoas, 0.
\nPor fim, precisamos de muita P&D avan\u00e7ada na \u00e1rea de vacina\u00e7\u00e3o e de diagn\u00f3stico.
\nH\u00e1 algumas grandes descobertas, como o v\u00edrus adeno-associado, que poderiam agir de forma bem r\u00e1pida.
\nN\u00e3o sei exatamente quanto isso custaria, em termos de or\u00e7amento, mas tenho certeza de que seria algo bem modesto, comparado aos poss\u00edveis danos.
\nO Banco Mundial estima que, se tivermos uma epidemia global de gripe, a riqueza global cair\u00e1 em mais de 3 trilh\u00f5es de d\u00f3lares e ter\u00edamos milh\u00f5es e milh\u00f5es de mortes.
\nEsses investimentos oferecem benef\u00edcios significativos, que v\u00e3o al\u00e9m de apenas prepara\u00e7\u00e3o para a epidemia.
\nCuidados b\u00e1sicos de sa\u00fade, P&D, coisas assim reduziriam a imparcialidade da sa\u00fade global e tornariam o mundo mais justo e mais seguro.
\nEnt\u00e3o, acho que essa deveria, com certeza, ser uma prioridade.
\nN\u00e3o \u00e9 preciso entrar em p\u00e2nico.
\nN\u00e3o precisamos acumular latas de espaguete, nem ficar em por\u00f5es, mas precisamos nos apressar, porque o tempo n\u00e3o est\u00e1 do nosso lado.
\nNa verdade, se h\u00e1 algo de positivo na epidemia do Ebola, \u00e9 que ela pode servir de sinal, de aviso, para que nos preparemos.
\nSe come\u00e7armos agora, talvez fiquemos preparados para a pr\u00f3xima epidemia.
\nObrigado.” – (Bill Gates)<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo: COJAE 0001-12-PF-BR; Psicanalista: CONIPSI CIP: 0001-12-PF-BR; Jornalista: DRT-0009597\/PR e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

Contato:
\n(41) 98514-8333
\n(41) 99109-8374
\n(41) 99821-2381 (WhatsApp)<\/p>\n

Mensagem 31032020 – Bill Gates fala de um surto epid\u00eamico – (imagens da internet)<\/p>\n

Aproveito para deixar claro que os trabalhos que tenho desenvolvido, s\u00e3o de pura e simplesmente divulga\u00e7\u00e3o do que acho interessante para conhecimento geral, e n\u00e3o busco ganho algum com isto, sen\u00e3o o de transmitir conhecimento.<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

Se esta mensagem te foi \u00fatil, e achas que poder\u00e1 ser \u00fatil a mais algu\u00e9m, ajude-nos:
\n(ficaremos muito gratos que, ao replicar o e-mail, seja preservada a fonte)<\/p>\n

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