“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injusti\u00e7a, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas m\u00e3os dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Rui Barbosa – 1914)<\/p>\n

Essa s\u00edndrome, reflexionada por Rui Barbosa, infelizmente assolou nosso pa\u00eds ao longo do \u00faltimo s\u00e9culo. Contudo, experimentamos um novo per\u00edodo em que as institui\u00e7\u00f5es v\u00eam fazendo grande esfor\u00e7o para combater a corrup\u00e7\u00e3o e a impunidade, o que nos trouxe – gente brasileira – de volta a autoestima e a confian\u00e7a.<\/p>\n

\u00c9 preciso manter a energia que nos move em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 paz social, sob pena de que o povo brasileiro venha a cair outra vez no desalento e na eventual convuls\u00e3o social.<\/p>\n

Com todo respeito, (General Villas B\u00f4as)<\/p>\n

O AI-5 que passou a ser o quinto de dezesse decretos emitidos durante o Regime Militar ocorrido no per\u00edodo de 1964 a 1985.
\nPode-se salientar que os Atos Institucionais, passaram a ser a forma encontrada para legislar durante o per\u00edodo confuso que se vivia nos idos de 64 a 85, uma vez que a Constitui\u00e7\u00e3o vinha sendo rasgada e deformada, tal e qual o que acontece hoje, pela C\u00e2mara, pelo Senado Federal e pela Suprema Corte Federal.<\/p>\n

Naturalmente que o AI-5, foi considerado um dos mais duros dos Atos Institucionais.
\nEsse ato que foi emitido pelo ent\u00e3o presidente Artur da Costa e Silva em 13\/12\/1968, foi justamente o que ajudou no resultado da perda de mandatos de parlamentares de in\u00fameros que naquele momento estavam a barbarizar e justamente em atos contr\u00e1rios aos interesses da na\u00e7\u00e3o brasileira.
\nE al\u00e9m da perda desses mandatos, tivemos tamb\u00e9m a necessidade, e por esse motivo, o AI-5 foi t\u00e3o bem vindo, de interven\u00e7\u00f5es nos estados e munic\u00edpios, al\u00e9m, naturalmente da suspens\u00e3o de preceitos constitucionais, de onde surgiram a ideia que foi larga e amplamente explorada pela esquerda mentirosa, de tortura.
\nNaturalmente que a tortura n\u00e3o era bem vinda, muito embora eu defenda a ideia de que, com vagabundo e meliante, muitas vezes, para que se consiga algum resultado, faz-se necess\u00e1rio que se utilize de alguns mecanismos pouco ortodoxos.
\nNo entanto a esquerda canalha, gritava e fazia alarde de que sofria, apanhava, e de que estava sendo morta e torturada.
\nMuito bem, observe-se que todos aqueles que tanto gritaram, eram exatamente, os que estavam no poder at\u00e9 a bem pouco tempo atr\u00e1s, fazendo o que queria, e n\u00e3o consta que qualquer deles, tivesse qualquer dist\u00farbio por conta dos desmandos que dizem ter sofrido.<\/p>\n

quaisquer garantias constitucionais que eventualmente resultaram na institucionaliza\u00e7\u00e3o da tortura, comumente usada como instrumento pelo Estado.<\/p>\n

Naquele per\u00edodo, em 12\/1968, t\u00ednhamos como ministro da Justi\u00e7a, o senhor Lu\u00eds Ant\u00f4nio da Gama e Silva, que foi exatamente, quem moldou o famoso AI-5, para que pudesse entrar em vigor, durante o governo do presidente Costa e Silva, como uma esp\u00e9cie de repres\u00e1lia ao que estava acontecendo na C\u00e2mara dos Deputados, no Senado Federal e no Supremo Tribunal Federal, que estavam fazendo uma esp\u00e9cie de arrua\u00e7a institucional, a fim de impedir a continuidade do governo a qualquer custo. Chegaram ao c\u00famulo de sugerir \u00e0s esposas dos militares que fizessem um greve enquanto os militares se mantivessem no poder.<\/p>\n

Havia uma cantilena safada e mentirosa de que os militares queriam perpetuar-se no poder. Ningu\u00e9m falava a verdade, de que os civis ap\u00e1tridas e faltos de vergonha na cara, estavam colocando o pais em polvorosa e que queriam impedir os militares de governar, para poderem por fim, instaurar a ditadura do proletariado em nossa na\u00e7\u00e3o.
\nNaturalmente que, o AI-5 veio acompanhado de uma s\u00e9rie de medidas duras que foram necess\u00e1rias, como o Fechamento do Congresso Nacional, bem como a restri\u00e7\u00e3o de direitos pol\u00edticos, especialmente dos canalhas que faziam confronto com o governo em vigor, assim como tamb\u00e9m, as interven\u00e7\u00f5es em todos os setores da vida p\u00fablica, posto que o Pa\u00eds vivia um estado de corrup\u00e7\u00e3o aprofundado, tal e qual o que se vive hoje em pleno s\u00e9culo XXI.<\/p>\n

Lembrando que o AI-5 deu-se tamb\u00e9m, entre outros motivos, pelo fato de que in\u00fameros mortos surgiam aqui ou acol\u00e1. Desses homens, destacam-se as mortes do jornalista Edson R\u00e9gis de Carvalho, 4 Policiais Militares, tamb\u00e9m a morte do soldado M\u00e1rio Kozel Filho, o sargento Carlos Argemiro Camargo, tamb\u00e9m a morte de Charles Chandler e Maximilian Von Westernhagen.
\nAssim como in\u00fameros outros sinais de balb\u00fardia que pipocava de norte a sul e de leste a oeste do Brasil.
\nE isso naturalmente que tamb\u00e9m leva a outros atos, como por exemplo a censura ao cinema, teatro e televis\u00e3o. Claro que essa censura, era apenas uma forma t\u00edmida de tentar impor alguma ordem ao conflito institucional que se instaurava em toda a sociedade.
\nComunistas nunca encontram limites quando querem impor suas condi\u00e7\u00f5es \u00e0 sociedade que esteja sendo subjugada. Haja vista a quantidade de mortos em regimes como os russos, cubano, polon\u00eas, ucraniano, tcheco, chin\u00eas, etc…<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

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Mensagem 161019 – Burburinho: A caserna est\u00e1 agitada – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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