Criado o CIGS – Centro de Instru\u00e7\u00e3o de Guerra na Selva, atrav\u00e9s do decreto 53649 em 02\/03\/64, quando teve como seu primeiro Comandante o Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, que era conhecido como Teixeir\u00e3o. Tratava-se de um valoroso projeto cuja miss\u00e3o principal seria de ministrar os cursos de Opera\u00e7\u00f5es na Selva.<\/p>\n
Estes cursos destinam-se a tr\u00eas categorias: \u201cA\u201d para oficiais superiores, \u201cB\u201d para Capit\u00e3es e Tenentes e \u201cC\u201d para Sub-Tenentes e Sargentos. Tendo atendido ao longo de seus 55 anos de exist\u00eancia, a especializa\u00e7\u00e3o de 6512 combatentes de selva, sendo que desse total, 561 combatentes s\u00e3o de na\u00e7\u00f5es amigas. Desnecess\u00e1rio dizer que o foco deste trabalho \u00e9, justamente o de formar especialistas no combate de selva.<\/p>\n
Assim, o CIGS \u00e9 um motivo de orgulho para o Ex\u00e9rcito Brasileiro, sendo tamb\u00e9m considerado, patrim\u00f4nio brasileiro.<\/p>\n
O Patrono:
\nO Cel Art JORGE TEIXEIRA DE OLIVEIRA nasceu em 01 de junho de 1921, na cidade de General C\u00e2mara – Rio Grande do Sul. \u00c9 filho do Sr. Adamastor Teixeira de Oliveira e da Sr\u00aa. Durvalina Estibem de Oliveira, e foi casado com a Sr\u00aa. A\u00edda Oliveira. Faleceu em 28 de janeiro de 1987.<\/p>\n
“Teixeir\u00e3o” e o CIGS<\/p>\n
O Centro de Instru\u00e7\u00e3o de Guerra na Selva foi criado com o Decreto Presidencial 53.649, de 2 de mar\u00e7o de 1964, sendo seu primeiro Comandante o Cel Art JORGE TEIXEIRA DE OLIVEIRA. Para capacitar o n\u00facleo inicial de recursos humanos que formaria o corpo docente, o ent\u00e3o major TEIXEIRA \u2014 ” Teixeir\u00e3o” , como o chamavam os mais pr\u00f3ximos \u2014 e uma equipe de militares foram enviados ao Panam\u00e1 e tornaram-se os primeiros “jungle experts” brasileiros no Jungle Operations Training Center (USAJOTC). Ap\u00f3s o curso, o Maj Teixeira iniciou um trabalho fant\u00e1stico de erguimento da estrutura que redundou na forma\u00e7\u00e3o, em curt\u00edssimo prazo, da primeira turma de guerreiros de selva, em 19 de novembro de 1966.<\/p>\n
Como primeiro Comandante do CIGS, coube-lhe a escolha, a delimita\u00e7\u00e3o da \u00e1rea da sede do campo de instru\u00e7\u00e3o e a constru\u00e7\u00e3o dos pavilh\u00f5es que deram personalidade ao Centro de Instru\u00e7\u00e3o de Guerra na Selva.<\/p>\n
In\u00fameros foram seus feitos e destacadas foram suas atua\u00e7\u00f5es, conforme atestam os elogios recebidos de seus chefes, sempre enaltecendo seu esp\u00edrito inquieto, sua vontade inquebrant\u00e1vel, seu car\u00e1ter firme e sua compet\u00eancia profissional.<\/p>\n
Em 5 Jan 69, como comandante do CIGS, foi nomeado, pelo Comandante do CMA e 8\u00aa RM, comandante das tropas brasileiras em Roraima, nas localidades de Bonfim, Normandia, Surumu e Marco BV-8 para fazer face aos problemas advindos da revolu\u00e7\u00e3o interna ocorrida em Rupumuni \u2013 Venezuela, quando exerceu na plenitude suas habilidades de chefe e l\u00edder.<\/p>\n
A ele tamb\u00e9m se deve o brado de Selva! Conta-se que na \u00e9poca de sua cria\u00e7\u00e3o, o CIGS n\u00e3o dispunha de ficha de servi\u00e7o de viatura em seus primeiros dias, o que levava \u00e0 sentinela perguntar o destino das viaturas que saiam do quartel. Quase sempre recebia uma resposta apressada e lac\u00f4nica \u2014 Selva! \u2014 era seu destino. A resposta curta, t\u00e3o repetida, fez-se sauda\u00e7\u00e3o espont\u00e2nea e vibrante, alastrou-se, expandiu o seu significado, ecoou por toda a Amaz\u00f4nia contagiando a todos com o mesmo ideal.<\/p>\n
A 3 de maio de 1970, assumiu a presid\u00eancia da Subcomiss\u00e3o Geral de Investiga\u00e7\u00e3o do Estado do Amazonas, por determina\u00e7\u00e3o do Senhor Ministro do Ex\u00e9rcito, sem preju\u00edzo das fun\u00e7\u00f5es que j\u00e1 exercia.<\/p>\n
Foi exonerado do comando em Dez 70 e, j\u00e1 em 71, foi nomeado comandante do Col\u00e9gio Militar de Manaus. Foi o seu fundador, tendo sido exonerado em 74. Criou, ainda, o C\u00edrculo Militar de Manaus (CIRMMAN), sendo o seu primeiro presidente.<\/p>\n
Sua atua\u00e7\u00e3o e comportamento transcendeu a vida militar, tendo conquistado o carinho e admira\u00e7\u00e3o a popula\u00e7\u00e3o amazonense, que certa de sua sinceridade de prop\u00f3sitos e de seu valor, agradecida pelos in\u00fameros feitos e benef\u00edcios que a sua atua\u00e7\u00e3o trouxe para o Estado, outorgou-lhe, numa prova eloq\u00fcente de reconhecimento e de gratid\u00e3o, o honroso t\u00edtulo de Cidad\u00e3o do Amazonas, que lhe foi entregue pela Assembl\u00e9ia Legislativa do Estado.<\/p>\n
Reconhecendo a import\u00e2ncia do trabalho pioneiro do “TEIXEIR\u00c3O”, o Ex\u00e9rcito Brasileiro concedeu ao CIGS a denomina\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica de Centro Coronel Jorge Teixeira.<\/p>\n
\u00c9 uma justa homenagem \u00e0quele que legou \u00e0s gera\u00e7\u00f5es posteriores uma escola militar \u00edmpar, considerada a melhor escola de guerra na selva do mundo. (p\u00e1gina CIGS EB mil)<\/p>\n
(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n
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Mensagem 050919 – Centro de Instru\u00e7\u00e3o de Guerra na Selva – (imagens da internet)<\/p>\n
Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n
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