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{"id":7089,"date":"2019-08-09T02:07:47","date_gmt":"2019-08-09T05:07:47","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/qual-e-a-realidade-da-educacao-atual\/"},"modified":"2019-08-09T02:07:47","modified_gmt":"2019-08-09T05:07:47","slug":"qual-e-a-realidade-da-educacao-atual","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/qual-e-a-realidade-da-educacao-atual\/","title":{"rendered":"Qual \u00e9 a realidade da educa\u00e7\u00e3o atual?"},"content":{"rendered":"

Basta uma boa leitura para que se encontre in\u00fameros pontos que nos indique que de fato a Educa\u00e7\u00e3o no Brasil precisa estar na mira da investiga\u00e7\u00e3o.
\nAtrav\u00e9s do site “POLITIZE”, verifiquei uma mat\u00e9ria de autoria de: Isabela Moraes, com o t\u00edtulo: “LAVA JATO DA EDUCA\u00c7\u00c3O: ENSINO SOB INVESTIGA\u00c7\u00c3O”, na qual me baseio entre outros para falar um pouco do assunto.<\/p>\n

Nesta mat\u00e9ria o que mais me interessou foi justamente os casos UFSC –
\nUniversidade Federal de Santa Catarina, UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, e UFPR – Universidade Federal do Paran\u00e1.<\/p>\n

Como dever\u00edamos esperar, toda e qualquer autarquia, deveria estar sempre na al\u00e7a de mira dos Tribunais de Contas, afinal de contas, figuram como gestoras de verdadeiras fortunas advindas do er\u00e1rio.
\nPor esse motivo, n\u00e3o deveria ser novidade uma investiga\u00e7\u00e3o peri\u00f3dica dos gastos dessas autarquias educacionais. At\u00e9 porque, dessa forma, estaria ensinando tamb\u00e9m \u00e0 comunidade, a transpar\u00eancia com a coisa p\u00fablica.<\/p>\n

No entanto, parece ser necess\u00e1ria uma mudan\u00e7a, quase radical da pol\u00edtica nacional, para que possamos ver algumas pessoas entendendo que isso tem que acontecer e que n\u00e3o se trata de persegui\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, sen\u00e3o de esclarecimento a quem paga isso tudo (o povo), como verdadeiramente est\u00e3o sendo geridos os recursos destinados a essas autarquias.<\/p>\n

“Embora tenha se tornado um acordo oficial e uma prioridade do Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o apenas este ano (com a mudan\u00e7a dos minist\u00e9rios do governo) a Pol\u00edcia Federal j\u00e1 vem conduzindo investiga\u00e7\u00f5es desse tipo h\u00e1 alguns anos.”<\/p>\n

E porque sempre temos algumas pessoas que n\u00e3o se calam ante o descalabro, \u00e9 que no ano de 2017, encontramos a UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, como alvo de uma opera\u00e7\u00e3o da PF Pol\u00edcia Federal denominada “Ouvidos Moucos”. Essa opera\u00e7\u00e3o que tinha por meta a investiga\u00e7\u00e3o de supostos desvios de verbas em cursos de EAD – Educa\u00e7\u00e3o a Dist\u00e2ncia, onde se veria irregularidades na ger\u00eancia de verbas destinadas \u00e0s bolsas da CAPES – Coordena\u00e7\u00e3o de Aperfei\u00e7oamento de Pessoal de N\u00edvel Superior. Nessa ocasi\u00e3o foram presos sete funcion\u00e1rios, um dos quais, o pr\u00f3prio reitor: Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Esses presos, foram liberados logo no dia seguinte, no entanto, os funcion\u00e1rios foram afastados da Universidade.
\n\u00c9 claro que esta, assim como in\u00fameras outras opera\u00e7\u00f5es da Pol\u00edcia Federal, sempre suscitam cr\u00edticas, por conta do fato de que isso acaba por expor os envolvidos. No entanto, pergunte-se a quem critica, “quem faz a exposi\u00e7\u00e3o, a PF ou a m\u00eddia?” e al\u00e9m disso: “Foi a PF que pediu de joelhos que os envolvidos se envolvessem nas falcatruas, a fim de que, quando a PF fosse em seu encal\u00e7o, gerasse a exposi\u00e7\u00e3o?”
\nParece-me que quando est\u00e3o roubando e delinquindo, ningu\u00e9m se preocupa com a exposi\u00e7\u00e3o a que se submete.
\nE quanto ao car\u00e1ter sigiloso das opera\u00e7\u00f5es da PF, n\u00e3o conhe\u00e7o situa\u00e7\u00e3o em que a PF tenha que fazer alarde para as opera\u00e7\u00f5es, at\u00e9 porque, o sigilo torna-se forte companheiro para o sucesso da opera\u00e7\u00e3o. Portanto, se houve quebra de sigilo, \u00e9 porque houve vazamento, e a\u00ed, n\u00e3o se tem como culpar a PF, sen\u00e3o a pr\u00f3pria imprensa que favorece, para que algu\u00e9m vaze a informa\u00e7\u00e3o, quebrando assim, o efeito surpresa de tal ato, que favoreceria muito mais o trabalho da pr\u00f3pria corpora\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Bem, o t\u00e9rmino da hist\u00f3ria da UFSC \u00e9 que o reitor afastado: Luiz Carlos Cancellier de Olivo, achou por bem suicidar-se. E apesar dos 23 funcion\u00e1rios terem sido mencionados no inqu\u00e9rito da Pol\u00edcia Federal, nenhum deles, foi formalmente acusado pelas infra\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

As investiga\u00e7\u00f5es que continuam, s\u00e3o agora atribui\u00e7\u00f5es do Minist\u00e9rio P\u00fablico Federal e algumas pessoas ainda acham estranho que alguns professores ainda estejam impedidos de entrar na Universidade enquanto as investiga\u00e7\u00f5es ainda estiverem em andamento.<\/p>\n

A UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, \u00e9 outra que tamb\u00e9m foi alvo de investiga\u00e7\u00f5es.
\nO motivo \u00e9 que pudesse haver desvios de recursos p\u00fablicos, em uma obra referente a um \u201cMemorial da Anistia Pol\u00edtica do Brasil\u201d.
\nNeste caso, o reitor e a vice reitora desta Universidade, viram-se obrigados a prestar depoimentos.<\/p>\n

E claro a p\u00e9rola para mim \u00e9 a UFPR – Universidade Federal do Paran\u00e1, que tamb\u00e9m foi alvo de investiga\u00e7\u00e3o.
\nEm fevereiro de 2019, 13 funcion\u00e1rios da Institui\u00e7\u00e3o foram condenados por desvios de recursos p\u00fablicos.
\nMas veremos no entanto, o ilustre reitor Ricardo Marcelo Fonseca, emitindo uma nota, como uma esp\u00e9cie de desagravo, contra, (espero que n\u00e3o, mas \u00e9 o que parece) as a\u00e7\u00f5es do poder p\u00fablico, pois parece que ele v\u00ea, como vindo a ser: “UM ANO DE ATAQUES CONTRA AS UNIVERSIDADES P\u00daBLICAS BRASILEIRAS”. Embora esta nota tenha sido emitida em 06\/12\/17.<\/p>\n

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Gustavo Victorino vai direto ao ponto que verdadeiramente transtorna o sistema de educa\u00e7\u00e3o que hoje vigora.
\nE \u00e9 justamente contra isso que a sociedade como um todo vem se declarando contr\u00e1ria.<\/p>\n

“Um dos princ\u00edpios do Marx: Domine a mente dos jovens, \u00e9 por eles que come\u00e7a a nossa revolu\u00e7\u00e3o, \u00e9 por eles que come\u00e7a a nossa domina\u00e7\u00e3o.”<\/p>\n

“N\u00f3s transformamos as nossas universidades p\u00fablicas, nos \u00faltimos 20 anos, em f\u00e1bricas de comunistas e de socialistas, revolucion\u00e1rios que t\u00eam um conceito absolutamente desencontrado da realidade, especialmente nos princ\u00edpios da meritocracia.
\nEsse \u00e9 um problema que o Brasil vem enfrentando e que o Bolsonaro disse que iria enfrentar. Ele disse que quer mais matem\u00e1tica, que quer mais portugu\u00eas, quer mais qu\u00edmica e quer mais biologia nas salas de aula. E menos ci\u00eancias pol\u00edticas, filosofias, sociologias, ci\u00eancias humanas que acabam formando a mente dos jovens, e transformando em massa de manobra, exatamente o que estamos vivendo hoje.
\nDe cada dez desses jovens, nove n\u00e3o sabe porque est\u00e3o nas ruas gritando e com bandeirinha vermelha na m\u00e3o. …
\nQuem est\u00e1 fazendo gritaria?
\nS\u00e3o os reitores.
\nE quem s\u00e3o os reitores das universidades p\u00fablicas?
\nInvariavelmente s\u00e3o l\u00edderes da esquerda, pensadores de esquerda.
\nPor exemplo, o PSOL \u00e9 o “dono” da Universidade Federal do Rio de Janeiro a muitos anos. O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro \u00e9 um dos fundadores do PSOL”.<\/p>\n

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J\u00e1 dizia o poeta naquela sua musiquinha esquerdopata: “Procurado bem, todo mundo tem…”
\nE \u00e9 isso verdadeiramente o que acontece, na pr\u00e1tica, procurando bem, pode-se encontrar coisas maravilhosas nos arcabou\u00e7os da UFPR Universidade Federal do Paran\u00e1.
\nEncontrei um artigo, bastante interessante de: Katia Brembatti e Giulia Fontes, publicado na Gazeta do Povo no dia 14\/02\/2019.<\/p>\n

A mat\u00e9ria foi publicada com o t\u00edtulo:<\/p>\n

“Fraude grosseira na UFPR leva \u00e0 condena\u00e7\u00e3o de 13 pessoas em Curitiba<\/p>\n

O desvio de R$ 7,3 milh\u00f5es no sistema de bolsas de pesquisa da Universidade Federal do Paran\u00e1 (UFPR) levou \u00e0 condena\u00e7\u00e3o de 13 pessoas, em penas que somam 159 anos de pris\u00e3o. Outras 21 pessoas foram absolvidas na a\u00e7\u00e3o penal, a partir do entendimento de que foram envolvidas no esquema sem o consentimento ou sem receber vantagens. A senten\u00e7a foi dada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14\u00aa Vara Federal de Curitiba, exatamente dois anos ap\u00f3s o caso vir a p\u00fablico, a partir da Opera\u00e7\u00e3o Research.<\/p>\n

A fragilidade dos sistemas de controle de pagamento de aux\u00edlio a estudantes e pesquisadores permitiu que duas funcion\u00e1rias da UFPR montassem um esquema que funcionou de 2013 a 2016, cadastrando 30 pessoas que n\u00e3o eram professores ou alunos (e muitos sem curso superior) como bolsistas recebendo at\u00e9 R$ R$ 30 mil por m\u00eas. O desvio come\u00e7ou pequeno, com poucos envolvidos e pagamentos m\u00f3dicos, e cresceu de forma a incluir moradores de outros estados, que constavam como benefici\u00e1rios de bolsas.<\/p>\n

Os pagamentos suspeitos come\u00e7aram em 2013, logo depois que Concei\u00e7\u00e3o Abadia de Abreu Mendon\u00e7a assumiu um cargo de confian\u00e7a, respons\u00e1vel pelo or\u00e7amento da pr\u00f3-reitoria de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o e Pesquisa da UFPR. Ela contava com o suporte de T\u00e2nia M\u00e1rcia Catapan, secret\u00e1ria do pr\u00f3-reitor e que manuseava boa parte dos documentos que circulavam pelo setor. Repentinamente, uma s\u00e9rie de pessoas ligadas \u00e0s duas servidoras passaram a ser inclu\u00eddas na lista de benefici\u00e1rios de aux\u00edlios para estudantes e pesquisadores. Cabeleireira, artes\u00e3, motorista e vendedor est\u00e3o entre as profiss\u00f5es dos supostos bolsistas.<\/p>\n

Os pagamentos escaparam a todas as formas de controle da UFPR. O fato de as pessoas n\u00e3o terem v\u00ednculo algum com a institui\u00e7\u00e3o n\u00e3o foi percebido. Os valores pagos acima do normal n\u00e3o foram detectados, mesmo com a publica\u00e7\u00e3o no Portal da Transpar\u00eancia do governo federal. Foi o que chamou a aten\u00e7\u00e3o da estudante D\u00e9bora S\u00f6gur Hous, que reuniu as informa\u00e7\u00f5es e procurou a Gazeta do Povo para denunciar. Paralelamente, o caso era investigado pela Pol\u00edcia Federal, que considerou a fraude \u201cgrosseira\u201d, sem sofistica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Senten\u00e7a
\nO juiz aplicou penas duras aos envolvidos, especialmente para Concei\u00e7\u00e3o (17 anos, 8 meses e 20 dias) e para T\u00e2nia (16 anos e 6 meses), al\u00e9m da filha da funcion\u00e1ria aposentada Maria \u00c1urea Rolland (13 anos e 4 meses), Gisele Aparecida Rolland (16 anos e 6 meses), considerada como uma esp\u00e9cie de aliciadora. Para 11 dos r\u00e9us, o tempo de condena\u00e7\u00e3o foi superior a oito anos, o que significa cumprimento em regime fechado (pres\u00eddio). Ainda cabe recurso da senten\u00e7a e, por isso, os condenados n\u00e3o ir\u00e3o para a pris\u00e3o at\u00e9 que o caso seja avaliado pela segunda inst\u00e2ncia judicial. Alguns chegaram a ser presos durante a investiga\u00e7\u00e3o, mas foram liberados e cumprem pris\u00e3o domiciliar, com tornozeleira eletr\u00f4nica, enquanto aguardavam julgamento.<\/p>\n

Os pedidos de ressarcimento aos cofres p\u00fablicos tramitam em outras esferas, como em a\u00e7\u00f5es c\u00edveis e mesmo em processos do Tribunal de Contas da Uni\u00e3o (TCU). Durante a investiga\u00e7\u00e3o, houve bloqueio de bens e contas banc\u00e1rias, mas em valores insuficientes para garantir a devolu\u00e7\u00e3o. A apura\u00e7\u00e3o mostrou que o dinheiro era gasto, muitas vezes, em luxos, como cruzeiros com o cantor Roberto Carlos. Inclusive, alguns dos \u201cbolsistas\u201d eram, na verdade, vendedores de joias e roupas, que acabavam sendo pagos com as transfer\u00eancias banc\u00e1rias irregulares.<\/p>\n

As duas servidoras, Concei\u00e7\u00e3o e T\u00e2nia, foram demitidas da UFPR no ano passado, como resultado do processo disciplinar. A Universidade afirma que mudou os sistemas de controle e ainda passou a dar mais transpar\u00eancia aos processos seletivos para a concess\u00e3o de bolsas e tamb\u00e9m para os pagamentos. Nenhum integrante da c\u00fapula administrativa da UFPR constava na a\u00e7\u00e3o penal.<\/p>\n

Outro lado
\nA defesa de Concei\u00e7\u00e3o Mendon\u00e7a afirmou que ainda n\u00e3o tomou conhecimento da senten\u00e7a para se posicionar.<\/p>\n

O advogado de T\u00e2nia Catapan, M\u00e1rcia Catapan e Melina Catapan tamb\u00e9m disse que ainda n\u00e3o teve acesso \u00e0 decis\u00e3o e que, por isso, n\u00e3o quer se manifestar.<\/p>\n

O advogado de Norberto Ferreira dos Santos afirmou que est\u00e1 analisando a senten\u00e7a para recorrer da decis\u00e3o.<\/p>\n

A defesa de Marco Aur\u00e9lio Fisher n\u00e3o foi localizada para comentar o caso.<\/p>\n

A reportagem n\u00e3o conseguiu contato com os advogados dos demais r\u00e9us. O espa\u00e7o segue aberto para manifesta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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N\u00e3o se ignore que ap\u00f3s esse fato a PF deflagra nova fase de opera\u00e7\u00e3o que investiga desvios na UFPR.
\nA UFPR, bem como in\u00fameras outras Universidades Federais, t\u00eam muito a explicar \u00e0 sociedade, sobre muita coisa que vem acontecendo nos corredores, salas e ante-salas dessas institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

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Conforme mencionei acima, o reitor Ricardo Marcelo Fonseca, da UFPR –
\nUniversidade Federal do Paran\u00e1, resolveu soltar uma nota, saliente-se que esta nota foi emitida em 06\/12\/17, atrav\u00e9s da Superintend\u00eancia de Comunica\u00e7\u00e3o Social.
\nAfora o que se possa falar, para mim, isto mais parece, muxoxo, por conta do t\u00edtulo: “UM ANO DE ATAQUES CONTRA AS UNIVERSIDADES P\u00daBLICAS BRASILEIRAS”.<\/p>\n

H\u00e1 quase um ano, no dia 9 de dezembro de 2016, a pol\u00edcia federal irrompeu na UFRGS, em vista de uma suspeita de fraude em um programa de extens\u00e3o. A pol\u00edcia federal batizou todo o movimento de \u201cOpera\u00e7\u00e3o PhD\u201d.<\/p>\n

Pouco tempo depois, em 13 de fevereiro de 2017, algo similar aconteceu na nossa universidade: numa opera\u00e7\u00e3o (batizada de \u201cResearch\u201d), foram envolvidos mais de 180 agentes federais, cumprindo v\u00e1rios mandados de pris\u00e3o e oito condu\u00e7\u00f5es coercitivas.<\/p>\n

Mas o pior estava por vir: no dia 14 de setembro de 2017, numa opera\u00e7\u00e3o batizada de \u201cOuvidos moucos\u201d (em alus\u00e3o direta \u00e0 suposta falta de respostas da Universidade aos \u00f3rg\u00e3os de controle), a pol\u00edcia chega na UFSC para cumprir sete mandados de pris\u00e3o tempor\u00e1ria e cinco de condu\u00e7\u00e3o coercitiva. Mais de 115 policiais foram envolvidos na opera\u00e7\u00e3o \u2013 que vieram inclusive de outros estados. Nesse caso, por\u00e9m, houve um fato grave adicional: o pr\u00f3prio Reitor da UFSC \u2013 Luiz Cancellier de Olivo \u2013 foi preso \u201cpor obstruir investiga\u00e7\u00f5es\u201d. Os supostos desvios (ainda em fase de investiga\u00e7\u00e3o e apura\u00e7\u00e3o) teriam ocorrido na gest\u00e3o anterior a dele. Levado a um pres\u00eddio, algemado, submetido \u00e0 revista \u00edntima e solto logo depois, mas impedido por ordem judicial de colocar os p\u00e9s na universidade que o elegeu, Cancellier cometeu suic\u00eddio no dia 02 de outubro de 2017.<\/p>\n

Para quem imaginava que esta trag\u00e9dia serviria para que a escalada contra as universidades fosse objeto de reflex\u00e3o e cuidado, hoje, dia 6 de dezembro de 2017, vem outro grande choque: o alvo foi a UFMG. Outra opera\u00e7\u00e3o policial, com 84 policiais federais, 15 auditores da CGU e dois do TCU cumpriu oito mandados de condu\u00e7\u00e3o coercitiva e onze de busca e apreens\u00e3o. A opera\u00e7\u00e3o \u2013 n\u00e3o sem certo mau gosto ir\u00f4nico \u2013 foi intitulada \u201cEsperan\u00e7a equilibrista\u201d (numa refer\u00eancia direta a uma can\u00e7\u00e3o s\u00edmbolo da \u00e9poca da redemocratiza\u00e7\u00e3o brasileira, \u201cO b\u00eabado e o equilibrista\u201d). Foram conduzidos coercitivamente os atuais reitor e vice-reitora da UFMG (Jaime Ramirez e Sandra Almeida), al\u00e9m de servidores e dirigentes das gest\u00f5es anteriores.<\/p>\n

Como se viu, em pouco menos de um ano, 4 das maiores universidades federais do Brasil (UFMG, UFRGS, UFSC e UFPR), sofreram impactantes opera\u00e7\u00f5es policiais, com quantidade de agentes (geralmente tamb\u00e9m acompanhados de auditores de \u00f3rg\u00e3o de controle) suficientes para um conflito armado. Todas com imensa e desmedida repercuss\u00e3o midi\u00e1tica. Em alguns desses casos, com pris\u00e3o ou condu\u00e7\u00e3o coercitiva das autoridades m\u00e1ximas \u2013 no planos administrativo e simb\u00f3lico \u2013 das institui\u00e7\u00f5es universit\u00e1rias. Nunca se viu um cen\u00e1rio desses antes.<\/p>\n

As universidades, seus professores, servidores t\u00e9cnicos e pesquisadores teriam se pervertido tanto assim em um ano? Teriam se transformado de repente em ninhos de bandidos? E se perceba: se est\u00e1 falando de institui\u00e7\u00f5es tradicionais \u2013 a nossa UFPR \u00e9 centen\u00e1ria \u2013 que durante d\u00e9cadas foram vistas como celeiros do conhecimento brasileiro e da forma\u00e7\u00e3o de gera\u00e7\u00f5es. As universidades n\u00e3o s\u00e3o perfeitas, como nenhuma institui\u00e7\u00e3o p\u00fablica ou privada o \u00e9, mas seguramente n\u00e3o s\u00e3o esse antro de corrup\u00e7\u00e3o, descontrole e inefici\u00eancia que as a\u00e7\u00f5es policiais sugerem e que a m\u00eddia propaga.<\/p>\n

Se \u00e9 assim, \u00e9 melhor olhar com certa frieza para o que h\u00e1 de comum nesse triste contexto. Primeiro, opera\u00e7\u00f5es policiais e \u00f3rg\u00e3os de controle t\u00eam elegido as universidades p\u00fablicas como principais focos de sua aten\u00e7\u00e3o. N\u00e3o s\u00e3o os minist\u00e9rios, autarquias ou os demais \u00f3rg\u00e3os federais \u2013 seguramente nenhum deles ber\u00e7os infal\u00edveis de virtudes infinitas; agora os olhos do controle e da repress\u00e3o se voltam para as universidades p\u00fablicas.<\/p>\n

Segundo: de repente \u2013 mais do que em qualquer outro tempo \u2013 a imprensa se concentra no que acontece nas Universidades. Mas n\u00e3o para falar sobre os milagres cotidianos que operamos (na forma\u00e7\u00e3o das pessoas, na ci\u00eancia, na tecnologia, na inova\u00e7\u00e3o ou na inclus\u00e3o social), mas naquilo que, aos seus olhos, lhe parece suspeito, mesmo que ainda n\u00e3o haja investiga\u00e7\u00e3o ou decis\u00e3o definitiva sobre o que se noticia.<\/p>\n

Terceiro: todas essas confus\u00f5es \u2013 todas \u2013 s\u00e3o feitas sem que haja um ju\u00edzo condenat\u00f3rio definitivo: o escarc\u00e9u repressivo e midi\u00e1tico acontece antes e a apura\u00e7\u00e3o de responsabilidades vem depois.<\/p>\n

Quarto: parece que houve uma suspens\u00e3o de alguns direitos no Brasil, como a presun\u00e7\u00e3o de inoc\u00eancia, o devido processo legal e a dignidade da pessoa humana. O clima policialesco e a mentalidade inquisit\u00f3ria parecem ter definitivamente suplantado uma cultura de direitos que valorizava a liberdade. Em nome de um certo moralismo administrativo e de uma sanha punitivista, garantias e direitos individuais s\u00e3o colocados como detalhes inc\u00f4modos e inconvenientes.<\/p>\n

Quinto: o princ\u00edpio da autonomia universit\u00e1ria (prevista no art. 207 da Constitui\u00e7\u00e3o), por todas as raz\u00f5es antes j\u00e1 mencionadas, hoje foi reduzido a p\u00f3 e a letra morta.<\/p>\n

O momento \u00e9 de fato grave: enquanto deputados ou senadores filmados em flagrante delito por graves desvios s\u00e3o soltos pelos seus pares, reitores t\u00eam sua liberdade cassada. A sociedade deve, com muita prem\u00eancia, pensar que tipo de mundo pretende construir quando institui\u00e7\u00f5es como as universidades p\u00fablicas (respons\u00e1veis por cerca de 90% da ci\u00eancia e tecnologia do Brasil) s\u00e3o demonizadas, expostas, desrespeitadas e quando seus dirigentes s\u00e3o imolados publicamente.<\/p>\n

O Brasil precisa pensar em que tipo de futuro quer apostar. E para mim a resposta s\u00f3 pode ser essa: \u00e9 momento de resistir e defender a Universidade P\u00fablica.<\/p>\n

Viva a UFRGS! Viva a UFSC! Viva a UFMG! Viva a UFPR! – (Ricardo Marcelo Fonseca – Reitor da UFPR)<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

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Mensagem 060819 – Qual \u00e9 a realidade da educa\u00e7\u00e3o atual? – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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