Na casa branca da serra
\nOnde eu fitava horas inteiras
\nEntre as esbeltas palmeiras
\nFicaste calma e feliz<\/p>\n

Tudo em meu peito me deste
\nQuando pisei tua terra
\nDepois de mim te esqueceste
\nQuando eu deixei teu pa\u00eds<\/p>\n

Nunca te visse, \u00f3 formosa
\nNunca contigo falasse
\nAntes nunca te encontrasse
\nNa minha vida enganosa<\/p>\n

Por que n\u00e3o se abriu a terra?
\nPor que os c\u00e9us n\u00e3o me puniram?
\nQuando meus olhos te viram
\nNa casa branca da serra<\/p>\n

Embora tudo bendigo
\nEsta ditosa lembran\u00e7a
\nQue se me der esperan\u00e7a
\nUnir-me ainda contigo<\/p>\n

Bendigo a casa da serra
\nBendigo as horas fagueiras
\nBendigo aquelas palmeiras
\nQuerida da minha serra<\/p>\n

Trata-se de uma linda modinha de 1880, composta por Miguel Emilio Pestana, com versos de Guimar\u00e3es Passos.
\nEsta modinha sobretudo, passa, desde a sua composi\u00e7\u00e3o a ser, uma esp\u00e9cie de cantiga obrigat\u00f3ria a qualquer seresteiro em toda a hist\u00f3ria, bem como, tamb\u00e9m cantiga obrigat\u00f3ria de ser conhecida, por tratar-se de uma das mais lindas p\u00e1ginas musicais de todos os tempos.<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

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Mensagem 240918 – Na casa branca da serra – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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