Que homens s\u00e3o esses, que se arvoram a posi\u00e7\u00f5es supremas, por que se acham supremos?
\nFazem festas regadas a coquet\u00e9is finos e bebidas e a todo tipo de cositas m\u00e1s, que muito certamente sucederam nos momentos de desvario. Nessa festa Dias Toffoli cantou a m\u00fasica do Legi\u00e3o Urbana “Tempo Perdido”.<\/p>\n

Tempo perdido – (Legi\u00e3o Urbana)<\/p>\n

Todos os dias quando acordo
\nN\u00e3o tenho mais
\nO tempo que passou
\nMas tenho muito tempo
\nTemos todo o tempo do mundo
\nTodos os dias
\nAntes de dormir
\nLembro e esque\u00e7o
\nComo foi o dia
\nSempre em frente
\nN\u00e3o temos tempo a perder
\nNosso suor sagrado
\n\u00c9 bem mais belo
\nQue esse sangue amargo
\nE t\u00e3o s\u00e9rio
\nE selvagem! Selvagem!
\nSelvagem!
\nVeja o sol
\nDessa manh\u00e3 t\u00e3o cinza
\nA tempestade que chega
\n\u00c9 da cor dos teus olhos
\nCastanhos
\nEnt\u00e3o me abra\u00e7a forte
\nE diz mais uma vez
\nQue j\u00e1 estamos
\nDistantes de tudo
\nTemos nosso pr\u00f3prio tempo
\nTemos nosso\u2026<\/p>\n

A que tempo perdido se refere esse indiv\u00edduo?<\/p>\n

Al\u00e9m do Espelho – (Jo\u00e3o Nogueira)<\/p>\n

Quando eu olho o meu olho al\u00e9m do espelho
\nTem algu\u00e9m que me olha e n\u00e3o sou eu
\nVive dentro do meu olho vermelho
\n\u00c9 o olhar de meu pai que j\u00e1 morreu
\nO meu olho parece um aparelho
\nDe quem sempre me olhou e protegeu
\nAssim como meu olho d\u00e1 conselho
\nQuando eu olho no olhar de um filho meu<\/p>\n

A vida \u00e9 mesmo uma miss\u00e3o
\nA morte uma ilus\u00e3o
\nS\u00f3 sabe quem viveu
\nPois quando o espelho \u00e9 bom
\nNingu\u00e9m jamais morreu<\/p>\n

Sempre que um filho meu me d\u00e1 um beijo
\nSei que o amor de meu pai n\u00e3o se perdeu
\nS\u00f3 de olhar seu olhar sei seu desejo
\nAssim como meu pai sabia o meu
\nMas meu pai foi-se embora no cortejo
\nE eu no espelho chorei porque doeu
\nS\u00f3 que vendo meu filho agora eu vejo
\nEle \u00e9 o espelho do espelho que sou eu<\/p>\n

A vida \u00e9 mesmo uma miss\u00e3o
\nA morte uma ilus\u00e3o
\nS\u00f3 sabe quem viveu
\nPois quando o espelho \u00e9 bom
\nNingu\u00e9m jamais morreu<\/p>\n

Toda imagem no espelho refletida
\nTem mil faces que o tempo ali prendeu
\nTodos t\u00eam qualquer coisa repetida
\nUm peda\u00e7o de quem nos concebeu
\nA miss\u00e3o de meu pai j\u00e1 foi cumprida
\nVou cumprir a miss\u00e3o que Deus me deu
\nSe meu pai foi o espelho em minha vida
\nQuero ser pro meu filho espelho seu<\/p>\n

A vida \u00e9 sempre uma miss\u00e3o
\nA morte uma ilus\u00e3o
\nS\u00f3 sabe quem viveu
\nPois quando o espelho \u00e9 bom
\nNingu\u00e9m jamais morreu<\/p>\n

E o meu medo maior \u00e9 o espelho se quebrar<\/p>\n

Um indiv\u00edduo cercado por pessoas que n\u00e3o representam absolutamente os sonhos e anseios do Brasil que geme e delira no mais alto grau de abandono.
\nMas a elite festeja, canta, dan\u00e7a e provavelmente se compromete mais e mais a abocanhar o m\u00e1ximo que puder do sanduiche do pobre, ou da merenda das crian\u00e7as, ou do medicamento que poderia amenizar a dor da patuleia, ou absorver todo o dinheiro que poderia ser \u00fatil para a seguran\u00e7a p\u00fablica, ou mesmo que poderia ser a garantia do futuro da na\u00e7\u00e3o, representado pelas crian\u00e7as que hoje n\u00e3o tendo escola, educa\u00e7\u00e3o, sa\u00fade etc…, n\u00e3o poder\u00e3o ser o futuro que anseia esta na\u00e7\u00e3o agonizante.
\nA que tempo perdido se refere o indiv\u00edduo que est\u00e1 alheio \u00e0 dor daqueles que com seu suor e sacrif\u00edcio, lhe garantem o seu sal\u00e1rio.
\nPois \u00e9… essa foi, apenas mais uma das festas nababescas, patrocinadas pelo dinheiro p\u00fablico, para deleite de pessoas que n\u00e3o necessitam do dinheiro p\u00fablico para seus lautos jantares e fartos banquetes, uma vez que ganham muito bem obrigado.
\nPois \u00e9, povo brasileiro, mas tenham \u00e2nimo, porque as horas passam r\u00e1pido para mostrar que esses ser\u00e3o os primeiros a cair, sob as ordens de nossas For\u00e7as Armadas que dever\u00e3o prend\u00ea-los, para mostrar-lhes que n\u00e3o se brinca com a desgra\u00e7a do pobre e desprezado povo que custeia toda a farra do boi.<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

Contato:
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Mensagem 170918 – Homens s\u00e9rios, ou borra bostas brincando? – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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