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{"id":6600,"date":"2018-09-13T04:14:50","date_gmt":"2018-09-13T07:14:50","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/as-forcas-armadas-e-a-sociedade\/"},"modified":"2018-09-13T04:14:50","modified_gmt":"2018-09-13T07:14:50","slug":"as-forcas-armadas-e-a-sociedade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/as-forcas-armadas-e-a-sociedade\/","title":{"rendered":"As For\u00e7as Armadas e a Sociedade"},"content":{"rendered":"

H\u00e1 quase duas d\u00e9cadas, o ent\u00e3o Ministro da Defesa, Geraldo Quint\u00e3o, declarou que a comunidade civil brasileira tinha perdido contato com a agenda de Defesa, em fun\u00e7\u00e3o da anestesia de 130 anos sem conflito armado com pa\u00edses vizinhos, da falta de inimigos evidentes e do fato de que o assunto tinha ficado restrito ao setor castrense nos governos militares.<\/p>\n

A aus\u00eancia de conflitos armados e a descren\u00e7a nas hip\u00f3teses prov\u00e1veis de embates internacionais, latentes no seio do grande p\u00fablico, geraram intensa insensibilidade aos temas de Defesa, em contraponto a problemas sociais muito mais evidentes. Na l\u00f3gica racional e imediatista da sociedade civil, as quest\u00f5es pol\u00edticas, econ\u00f4micas e sociais representam desafios e \u00f3bices mais palat\u00e1veis e emergentes do que as distantes concep\u00e7\u00f5es estrat\u00e9gicas de Defesa Nacional e os problemas tipicamente militares.<\/p>\n

Por outro lado, o pr\u00f3prio estamento militar incumbiu-se, por muito tempo, de manter a sociedade distante dos debates sobre formula\u00e7\u00f5es de Defesa. O monop\u00f3lio tem\u00e1tico redundou na aus\u00eancia de est\u00edmulos \u00e0 sociedade e na consequente ignor\u00e2ncia sobre o assunto. Da mesma forma, o reduzido impacto na pauta nacional e a falta de informa\u00e7\u00f5es permearam, no passado recente, o t\u00edmido engajamento de organiza\u00e7\u00f5es sociais, de universidades, de cientistas, de formadores de opini\u00e3o e da imprensa nas quest\u00f5es castrenses.<\/p>\n

Em contraponto, as For\u00e7as Armadas (FA) continuaram mantendo altos \u00edndices de aceita\u00e7\u00e3o e respeitabilidade, no \u00e2mbito do grande p\u00fablico. Esse fen\u00f4meno ocorreu, principalmente, em consequ\u00eancia da visibilidade das a\u00e7\u00f5es subsidi\u00e1rias, sociais e policiais e n\u00e3o, necessariamente, em decorr\u00eancia das miss\u00f5es tradicionais de defesa externa: miss\u00f5es que justificam a manuten\u00e7\u00e3o do aparato b\u00e9lico, do permanente planejamento e preparo e da pr\u00f3pria ess\u00eancia militar.<\/p>\n

A confian\u00e7a popular impulsionou o intenso emprego das For\u00e7as Armadas em atividades tipicamente policiais. O clamor da popula\u00e7\u00e3o quanto a sua utiliza\u00e7\u00e3o na Seguran\u00e7a P\u00fablica e o elevado respeito pela Institui\u00e7\u00e3o reacenderam o interesse da sociedade. Era preciso discutir os novos paradigmas e entender as din\u00e2micas que, por algum tempo, ficaram por tr\u00e1s do debate nacional. Por que essas intui\u00e7\u00f5es negligenciadas e subvalorizadas seriam agora a solu\u00e7\u00e3o para a seguran\u00e7a da sociedade? A percep\u00e7\u00e3o mudou? A Institui\u00e7\u00e3o mudou? Ou ambas mudaram?<\/p>\n

Essa mudan\u00e7a de ambiente tornou-se fundamental para a inclus\u00e3o do debate na sociedade. O p\u00fablico abriu-se a fundamenta\u00e7\u00f5es discutidas em profundidade e a convic\u00e7\u00f5es assentadas em l\u00f3gicas mais racionais, fruto de debates e teses de especialistas. Esse novo momento de reavalia\u00e7\u00f5es poder\u00e1 alterar o julgamento, por meio de convic\u00e7\u00f5es centradas em discursos prontos e em sensa\u00e7\u00f5es de verdades que oprimiram o debate e condenaram os militares, por vezes, a um julgamento com juris surdos.<\/p>\n

Estamos diante de um momento de reformula\u00e7\u00f5es. Na verdade, a iniciativa partiu da pr\u00f3pria sociedade diante da fal\u00eancia da Seguran\u00e7a P\u00fablica no Pa\u00eds. \u00c9 interessante o fato da sociedade depositar total confian\u00e7a nas FA como \u00fanica institui\u00e7\u00e3o com capacidade, compet\u00eancia, profissionalismo, devo\u00e7\u00e3o e retid\u00e3o para enfrentar um desafio n\u00e3o tipicamente da \u00e1rea de Defesa. O paradoxo est\u00e1 lan\u00e7ado e \u00e9 ele que fomenta o novo status quo da rela\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

A imprensa \u00e9 a imagem desse processo. Ap\u00f3s o fim dos governos militares, a m\u00eddia adotou postura de sil\u00eancio ou denuncismo frente aos fatos e temas castrenses, seja pelo parco interesse p\u00fablico, seja pelos ressentimentos de parcela de seus profissionais por antigas censuras e den\u00fancias de excessos cometidos. A explora\u00e7\u00e3o jornal\u00edstica dos atos de censura e de repress\u00e3o pol\u00edtica do passado criou bandeiras pol\u00edticas de aten\u00e7\u00e3o popular e de relevantes \u00edndices de audi\u00eancia. Essa abordagem, fomentada por uma ampla cobertura da m\u00eddia, gerou constrangimentos e desconfian\u00e7as por parte do segmento fardado, trazendo reflexos at\u00e9 os dias atuais.<\/p>\n

Atualmente, o perfil da imprensa modificou-se. O crescente emprego das FA em a\u00e7\u00f5es subsidi\u00e1rias e de Garantia da Lei e da Ordem, concedeu destaque e relev\u00e2ncia ao aparato militar. Assim, a import\u00e2ncia atual das FA, mesmo n\u00e3o calcada na atividade-fim, tem iluminado a atividade militar e provocado debates no meio jornal\u00edstico e acad\u00eamico, com revers\u00e3o do modelo de sil\u00eancio e denuncismo da imprensa e de desprest\u00edgio e distanciamento dos pol\u00edticos.<\/p>\n

O debate sobre a tem\u00e1tica da Seguran\u00e7a P\u00fablica tornou-se um impulso para a sociedade procurar discutir e conhecer as FA e suas miss\u00f5es. O discurso retroalimentou o interesse e instigou a forma\u00e7\u00e3o de especialistas em assuntos b\u00e9licos, tanto na imprensa quanto na universidade.<\/p>\n

O marco mais vis\u00edvel do quadro atual \u00e9 a estatura pol\u00edtica do Comandante do Ex\u00e9rcito, com for\u00e7a para pautar a imprensa e influir nas decis\u00f5es governamentais em assuntos que reverberam na tropa. Esse estado \u00e9 consequ\u00eancia da melhor intera\u00e7\u00e3o entre civis e militares, do melhor conhecimento m\u00fatuo, do maior entendimento e do reconhecimento da import\u00e2ncia da miss\u00e3o militar.<\/p>\n

O sucesso midi\u00e1tico do Comandante est\u00e1 ligado \u00e0 utiliza\u00e7\u00e3o de poderoso instrumento de comunica\u00e7\u00e3o social: as m\u00eddias sociais. A agilidade do Ex\u00e9rcito em incorporar as novas formas de comunica\u00e7\u00e3o ampliaram a capacidade de divulga\u00e7\u00e3o de seu discurso e o alcance da sua voz. As m\u00eddias sociais, a busca pelo conhecimento e a mudan\u00e7a da imprensa tiraram as FA e sua tem\u00e1tica de tr\u00e1z da cortina. A exposi\u00e7\u00e3o trouxe novos interlocutores, novas an\u00e1lises e, principalmente, novas indaga\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

O novo momento trouxe os militares para perto e para dentro, como membros e solu\u00e7\u00e3o. Assim, a proximidade favoreceu a troca, o consenso, o conhecimento, a discuss\u00e3o e, acima de tudo, o reconhecimento e a compreens\u00e3o. Em s\u00edntese, estamos diante de uma oportunidade para consolidar a intera\u00e7\u00e3o entre os soldados e a sociedade brasileira: um processo longo e dif\u00edcil diante das l\u00f3gicas de um passado recente que colocaram os temas castrenses e seus interlocutores fora da cena e em um mundo \u00e0 parte.<\/p>\n

Os grandes respons\u00e1veis por esse fomento ser\u00e3o os militares. S\u00e3o eles os principais beneficiados do processo. O desconhecimento trouxe, no passado, pesados fardos \u00e0s institui\u00e7\u00f5es, ao perderem completamente a habilidade de di\u00e1logo e o convencimento acerca dos interesses institucionais, o que afetou seriamente suas capacidades e motiva\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Assim, as FA poder\u00e3o intensificar os interc\u00e2mbios com o meio acad\u00eamico civil no intuito de formar uma massa cr\u00edtica capaz de produzir conhecimentos ambivalentes e de difundir, nacionalmente, a import\u00e2ncia da tem\u00e1tica da Defesa Nacional para todos os cidad\u00e3os.<\/p>\n

Quanto \u00e0 imprensa, os militares devem aprofundar o novo perfil de comunica\u00e7\u00e3o social, procurando \u201cmostrar mais\u201d suas a\u00e7\u00f5es, como segmento social humanizado, devotado e integrado \u00e0 sociedade e como s\u00edmbolo de profissionalismo e disciplina aos preceitos legais, adotando, dessa forma, uma a\u00e7\u00e3o ainda mais proativa.<\/p>\n

Outrossim, deve-se aprofundar os contatos e debates com as diversas m\u00eddias, trazer jornalistas para conhecer os quart\u00e9is, principalmente aqueles que mais atuam na tem\u00e1tica, independentemente de sua linha de an\u00e1lise. \u00c9 importante ouvir e ser ouvido, para que se possa compreender as l\u00f3gicas. Abrir espa\u00e7os para as diverg\u00eancias intelectuais \u00e9 primordial, pois elas exigem maior energia para compreend\u00ea-las ou para melhor contest\u00e1-las.<\/p>\n

Finalmente, a popula\u00e7\u00e3o brasileira deve perceber o soldado solid\u00e1rio e capaz como um ser humano e um membro da fam\u00edlia. A humaniza\u00e7\u00e3o visa permitir a identifica\u00e7\u00e3o, buscando intensamente a integra\u00e7\u00e3o, a inter-rela\u00e7\u00e3o, o debate e a comunh\u00e3o de valores. Os militares est\u00e3o diante de uma grande oportunidade e de um desafio ainda maior. (Cel Augusto Pompeu de Souza Perez – 10\/09\/18 – Blog do Ex\u00e9rcito Brasileiro)<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

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Mensagem 120918 – As For\u00e7as Armadas e a Sociedade – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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