“E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e p\u00f4s-lhe sobre a cabe\u00e7a um capacete de bronze; e o vestiu de uma coura\u00e7a.
\nE Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e come\u00e7ou a andar; por\u00e9m nunca o havia experimentado; ent\u00e3o disse Davi a Saul: N\u00e3o posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si.
\nE tomou o seu cajado na m\u00e3o, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e p\u00f4-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surr\u00e3o, e lan\u00e7ou m\u00e3o da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu.” (1 Sm 17:38-40)<\/p>\n
E isto parece ficar evidente, quando vemos a ministra e esta sim, uma ministra de verdade, Laurita Vaz.
\nO magistrado, e este sim, um magistrado de verdade, Dr. S\u00e9rgio Moro, e naturalmente, que a lista \u00e9 bastante grande, pois, gra\u00e7as a Deus em nosso Pa\u00eds, ainda temos homens e mulheres de valor, apesar de termos tamb\u00e9m em nosso meio, muitos borra-bostas, que pensam ser o que n\u00e3o s\u00e3o.
\nVemos o Gilmar Mendes, que mais parece um su\u00edno perdido na mais alta corte do Pa\u00eds. \u00c0s vezes at\u00e9 pensamos, como foi que esse verme chegou aonde chegou?
\nRespostas? Bem, essas n\u00e3o existem, at\u00e9 porque, a grande maioria da popula\u00e7\u00e3o, assim como eu mesmo, temos a nossa fatia de responsabilidade, por ter admitido que em alguma ocasi\u00e3o, alguns seres, pudessem ocupar alguns postos. At\u00e9 nos parecia, que, verdadeiramente, o h\u00e1bito poderia fazer o monge. Mas vemos que essa m\u00e1xima, tem suas limita\u00e7\u00f5es.
\nDessa forma, \u00e9 que vemos por exemplo, alguns usurpadores, que ocupam cargos nas mais altas cortes do Pa\u00eds e que nem mesmo em uma pocilga, ocupariam os cargos, sequer de porteiros, porque at\u00e9 mesmo su\u00ednos, quero cr\u00ear, seriam mais criteriosos do que estamos sendo.<\/p>\n
Pois bem, a Doutora Laurita Vaz, que ocupa o cargo de Presidente do STJ, al\u00e9m de manter o Lula preso, ainda defende Moro e exp\u00f5e a m\u00e1 f\u00e9 do desembargador Rog\u00e9rio Favreto, que na qualidade de plantonista petista do TRF-4, tentou no \u00faltimo dia 08 de julho colocar em liberdade o seu mestre apedeuta.<\/p>\n
Como descreve, com absoluta maestria a presidente do STJ, tal manobra, n\u00e3o passou de indecorosa. Na \u00faltima ter\u00e7a-feira dia 10 de julho, a ministra, que faz juz ao cargo que ocupa, negou um HC em favor do lar\u00e1pio lider da quadrilha PTralha, e aproveitou para afirmar que n\u00e3o era atribui\u00e7\u00e3o de um juiz plantonista, mandar soltar um condenado.<\/p>\n
A Magistrada Laurita Vaz, afirmou que a decis\u00e3o “inusitada e teratol\u00f3gica” de Favreto naquela ocasi\u00e3o 08\/07, n\u00e3o passou de flagrante desrespeito \u00e0s decis\u00f5es j\u00e1 tomadas pelo tribunal , pelo STJ e pelo plen\u00e1rio do STF. Al\u00e9m disso deixou bem claro, que o referido desembargados n\u00e3o detinha o poder de revogar a pris\u00e3o do meliante, uma vez que tal caso havia sido decidido pela 8\u00aa turma do tribunal, composta por 03 desembargadores, afora o fato de esse mesmo condenado j\u00e1 ter tido outros pedidos de liberdade negados pelo STJ e tamb\u00e9m pelo STF.
\nDeixando bem clara a posi\u00e7\u00e3o do STJ onde ela ocupa a cadeira de presidente, no que diz respeito ao fato: “No mais, reafirmo a absoluta incompet\u00eancia do ju\u00edzo plantonista para deliberar sobre quest\u00e3o j\u00e1 decidida por este Superior Tribunal de Justi\u00e7a e pelo Supremo Tribunal Federal, afastando a alegada nulidade arguida”, e que: \u201c\u00c9 \u00f3bvio e ululante que o mero an\u00fancio de inten\u00e7\u00e3o de r\u00e9u preso de ser candidato a cargo p\u00fablico n\u00e3o tem o cond\u00e3o de reabrir a discuss\u00e3o acerca da legalidade do encarceramento, mormente quando, como no caso, a quest\u00e3o j\u00e1 foi examinada e decidida em todas as inst\u00e2ncias do Poder Judici\u00e1rio\u201d. E disse ainda a ministra que essa tramoia de tirar o condenado das m\u00e3os da justi\u00e7a, cria um \u201ctumulto processual, sem precedentes na hist\u00f3ria do direito brasileiro\u201d. e que, \u201cEm face do, repito, inusitado cen\u00e1rio jur\u00eddico-processual criado, as medidas impugnadas no presente habeas corpus – conflito de compet\u00eancia suscitado nos pr\u00f3prios autos e a decis\u00e3o do presidente do TRF-4 resolvendo o imbr\u00f3glio – n\u00e3o constitu\u00edram nulidade, ao contr\u00e1rio, foram absolutamente necess\u00e1rias para chamar o feito \u00e0 ordem, impedindo que ju\u00edzo manifestamente incompetente (o plantonista) decidisse sobre quest\u00e3o j\u00e1 levada ao STJ e ao STF\u201d.
\nE desta forma, ainda defende a atua\u00e7\u00e3o dos Drs: S\u00e9rgio Moro e Jo\u00e3o Pedro Gebran Neto, ao dizer: “Diante dessa esdr\u00faxula situa\u00e7\u00e3o processual, coube ao Ju\u00edzo Federal de primeira inst\u00e2ncia [Moro], com oportuna precau\u00e7\u00e3o, consultar o presidente do seu tribunal se cumpriria a anterior ordem de pris\u00e3o ou se acataria a superveniente decis\u00e3o teratol\u00f3gica de soltura”. Afirmando que: “Em tempo, coube ao relator da a\u00e7\u00e3o penal origin\u00e1ria [Gebran] – diante da impossibilidade material de se levar o questionamento diretamente ao ju\u00edzo natural da causa, no caso, a 8\u00aa Turma -, avocar os autos do habeas corpus para restabelecer a ordem do feito.”<\/p>\n
(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n
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Mensagem 210718 – Alguns cargos servem a alguns como roupas – (imagens da internet)<\/p>\n
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