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{"id":6275,"date":"2018-04-07T00:17:22","date_gmt":"2018-04-07T03:17:22","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/alegria-no-cristianismo\/"},"modified":"2018-04-07T00:17:22","modified_gmt":"2018-04-07T03:17:22","slug":"alegria-no-cristianismo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/alegria-no-cristianismo\/","title":{"rendered":"Alegria no cristianismo"},"content":{"rendered":"

Dizem que o paganismo \u00e9 uma religi\u00e3o de alegria e o cristianismo \u00e9 de tristeza. Seria igualmente f\u00e1cil provar que o paganismo \u00e9 pura tristeza e o cristianismo pura alegria. Esses conflitos nada significam e n\u00e3o levam a lugar algum. Tudo o que \u00e9 humano deve conter em si alegria e tristeza; a \u00fanica quest\u00e3o que interessa \u00e9 como os dois ingredientes s\u00e3o equilibrados e divididos. E a coisa realmente interessante \u00e9 a seguinte, que o pag\u00e3o sentia-se em geral cada vez mais feliz \u00e0 medida que se aproximava da terra, mas cada vez mais triste \u00e0 medida que se aproximava dos c\u00e9us.
\nA alegria do melhor paganismo, como na jocosidade de Catulo ou Te\u00f3crito, \u00e9, de fato, uma alegria eterna que nunca deve ser esquecida por uma humanidade grata. Mas \u00e9 uma alegria totalmente voltada para os fatos da vida, n\u00e3o envolvendo a origem dela. Para o pag\u00e3o, as menores coisas s\u00e3o doces como os menores riachos que irrompem da montanha; mas as coisas maiores s\u00e3o amargas como o mar. Quando o pag\u00e3o olha para o verdadeiro \u00e2mago do cosmos, ele de s\u00fabito se sente gelado. Por tr\u00e1s dos deuses, que s\u00e3o meramente desp\u00f3ticos, sentam-se as parcas, que s\u00e3o mortais. Melhor dizendo, as parcas s\u00e3o piores que mortais; elas est\u00e3o mortas.
\nE quando os racionalistas dizem que o mundo antigo era mais esclarecido que o mundo crist\u00e3o, do seu ponto de vista eles est\u00e3o certos. Pois quando dizem “esclarecido” querem dizer “obscurecido” por um incur\u00e1vel desespero. E profundamente verdadeiro que o mundo antigo era mais moderno do que o crist\u00e3o. O v\u00ednculo comum est\u00e1 no fato de que os antigos e os modernos sentiram-se infelizes acerca da exist\u00eancia, acerca de todos os fatos da vida, ao passo que os medievais sentiam-se felizes pelo menos a respeito disso.
\nAdmito francamente que os pag\u00e3os, assim como os modernos, eram apenas infelizes acerca da totalidade dos fatos da vida – eles eram muito alegres acerca de tudo o mais. Concedo que os crist\u00e3os da Idade M\u00e9dia viviam em paz com a totalidade dos fatos da vida – estavam em guerra com tudo o mais. Mas se a quest\u00e3o girar em torno do primeiro piv\u00f4 do cosmos, ent\u00e3o havia mais contentamento c\u00f3smico nas estreitas e sangrentas ruas de Floren\u00e7a do que no teatro de Atenas ou no jardim aberto de Epicuro. Giotto viveu numa cidade mais sombria do que Eur\u00edpides, mas ele viveu num universo mais alegre.
\nA massa humana tem sido for\u00e7ada a sentir-se alegre acerca de coisas pequenas, mas a entristecer-se acerca de coisas grandes. Apesar disso (apresento o meu \u00faltimo dogma como uma provoca\u00e7\u00e3o), n\u00e3o \u00e9 natural para o homem ser assim. O homem se identifica mais consigo mesmo, \u00e9 mais parecido com o homem quando a alegria \u00e9 a coisa fundamental dentro dele e a dor \u00e9 superficial. A melancolia deveria ser um inocente interl\u00fadio, um estado de esp\u00edrito delicado e fugaz; a pulsa\u00e7\u00e3o permanente da alma deveria ser o louvor. O pessimismo \u00e9, na melhor das hip\u00f3teses, um meio-feriado emocional; a alegria \u00e9 a ruidosa labuta pela qual vivem todas as coisas.
\nNo entanto, de acordo com a aparente condi\u00e7\u00e3o do homem na \u00f3tica do pag\u00e3o ou do agn\u00f3stico, essa primeira necessidade da natureza humana nunca pode ser satisfeita. A alegria deveria ser expansiva; mas, para o agn\u00f3stico, ela deve ser contra\u00edda, deve restringir-se a algu\u00e9m bem-sucedido neste mundo. A dor deveria ser uma concentra\u00e7\u00e3o; mas, para o agn\u00f3stico, a desola\u00e7\u00e3o dela se espalha por uma eternidade inimagin\u00e1vel. Isso \u00e9 o que chamo de nascer de cabe\u00e7a para baixo. Pode-se na verdade dizer que o c\u00e9tico est\u00e1 de pernas para o ar, pois seus p\u00e9s v\u00e3o dan\u00e7ando virados para cima em v\u00e3os frenesis, enquanto o c\u00e9rebro est\u00e1 no abismo.
\nPara o homem moderno, os c\u00e9us est\u00e3o realmente embaixo da terra. A explica\u00e7\u00e3o \u00e9 simples: ele est\u00e1 de ponta-cabe\u00e7a, o que constitui um pedestal pouco resistente para apoiar-se. Mas quando ele houver novamente descoberto os pr\u00f3prios p\u00e9s, saber\u00e1 disso. O cristianismo satisfaz de repente e \u00e0 perfei\u00e7\u00e3o o instinto ancestral do homem de estar virado para cima; e o satisfaz plenamente neste sentido: com seu credo a alegria se torna algo gigantesco e a tristeza algo especial e pequeno.
\nA ab\u00f3bada acima de n\u00f3s n\u00e3o \u00e9 surda porque o universo \u00e9 um idiota: seu sil\u00eancio n\u00e3o \u00e9 o sil\u00eancio sem piedade de um mundo sem fim e sem destino. O sil\u00eancio que nos cerca \u00e9 antes uma pequena e compassiva quietude como a s\u00fabita quietude no quarto de um enfermo. Talvez a trag\u00e9dia nos seja permitida como uma esp\u00e9cie de com\u00e9dia benigna: porque a fren\u00e9tica energia das coisas divinas nos derrubaria como uma farsa de b\u00eabados. Podemos aceitar as pr\u00f3prias l\u00e1grimas mais facilmente do que poder\u00edamos aceitar a tremenda leveza dos anjos. Assim ficamos sentados talvez num quarto estrelado e silencioso, enquanto a risada dos c\u00e9us \u00e9 forte demais para os nossos ouvidos.
\nA alegria, que foi a pequena publicidade do pag\u00e3o, \u00e9 o gigantesco segredo do crist\u00e3o. E no fechamento deste ca\u00f3tico volume torno a abrir o estranho livrinho do qual proveio o cristianismo; e novamente sinto-me assombrado por uma esp\u00e9cie de confirma\u00e7\u00e3o. A tremenda figura que enche os evangelhos ergue-se altaneira nesse respeito, como em todos os outros, acima de todos os pensadores que jamais se consideraram elevados.
\nA compaix\u00e3o dele era natural, quase casual. Os est\u00f3icos, antigos e modernos, orgulhavam-se de ocultar as pr\u00f3prias l\u00e1grimas. Ele nunca ocultou as suas; mostrou-as claramente no rosto aberto ante qualquer vis\u00e3o do dia-a-dia, como a vis\u00e3o distante de sua cidade natal. No entanto,alguma coisa ele ocultou. Solenes superhomens e diplomatas imperiais orgulham-se de conter a pr\u00f3pria ira. Ele nunca a conteve. Arremessou m\u00f3veis pela escadaria frontal do Templo e perguntou aos homens como eles esperavam escapar da dana\u00e7\u00e3o do inferno. No entanto, alguma coisa ele ocultou. Digo-o com rever\u00eancia; havia naquela chocante personalidade um fio que deve ser chamado de timidez. Havia algo que ele encobria constantemente por meio de um abrupto sil\u00eancio ou um s\u00fabito isolamento. Havia uma certa coisa que era demasiado grande para Deus nos mostrar quando ele pisou sobre esta nossa terra. As vezes imagino que era a sua alegria. Fonte: G. K. Chesterton, Ortodoxia, Editora Mundo Crist\u00e3o, p\u00e1ginas 260 a 263<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

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Mensagem 020418 – Alegria no cristianismo – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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