O General Maynard Marques de Santa Rosa, considerado Formador de Opini\u00e3o no Ex\u00e9rcito diz: “chegamos no limite”.
\nEm 10\/02\/2010 foi exonerado, pelo ministro Nelson Jobin, por ter feito cr\u00edticas ao PNDH. Em 09\/17 ele nos traz esta p\u00e9rola textual, com o t\u00edtulo:
\n“Esquizofrenia social” e que foi publicado agora em 2018 na Revista Sociedade Militar sob o t\u00edtulo: \u201cHora da REA\u00c7\u00c3O\u201d<\/p>\n

“A transi\u00e7\u00e3o atual \u00e9 prol\u00edfica em extravag\u00e2ncias que espelham interesses de todo o tipo, ensejando uma agenda surpreendente. A proposta de trocar o sistema presidencialista pelo parlamentarista, por\u00e9m, \u00e9 tema recorrente. Os pol\u00edticos costumam culpar o presidencialismo dito de coaliz\u00e3o ou o semiparlamentarismo de tornar o Poder Executivo ref\u00e9m do Legislativo. Marotamente, omitem a causa da desarmonia: o parlamentar em fun\u00e7\u00e3o executiva.
\nPelo certo, o senador ou o deputado, ao aceitarem cargo no Executivo, deveriam perder o mandato legislativo, em favor do princ\u00edpio da independ\u00eancia dos poderes. Da mesma forma, esses pol\u00edticos fingem esquecer que a soberania popular, fonte de todo o poder, escolheu o presidencialismo puro em dois plebiscitos recentes. Al\u00e9m disso, a proposta \u00e9 inoportuna. Uma reforma que delega mais autoridade ao estamento pol\u00edtico, no momento mais cr\u00edtico de sua credibilidade, \u00e9 insensatez.
\nOutra preocupa\u00e7\u00e3o relevante \u00e9 a viol\u00eancia urbana. Embora seja not\u00f3ria a crise geral de seguran\u00e7a p\u00fablica, o tema n\u00e3o consegue espa\u00e7o na agenda legislativa. A redoma psicol\u00f3gica em que se abrigam os legisladores no Congresso parece torn\u00e1-los insens\u00edveis ao sofrimento refletido no \u00edndice macabro de 60 mil homic\u00eddios ao ano, que supera o total de baixas somadas na S\u00edria e no Afeganist\u00e3o. A realidade social mostra que os c\u00f3digos vigentes no Pa\u00eds est\u00e3o defasados. Uma explica\u00e7\u00e3o para o imobilismo seria a aliena\u00e7\u00e3o ideol\u00f3gica.
\nContudo, o dist\u00farbio da insensibilidade n\u00e3o se restringe ao \u00e2mbito legislativo. A crise econ\u00f4mica e o desemprego de 14 milh\u00f5es de pessoas n\u00e3o chegam a comover as corpora\u00e7\u00f5es dos poderes p\u00fablicos, respons\u00e1veis pela expans\u00e3o de supersal\u00e1rios, que transcendem os limites legais. Sobre fen\u00f4meno similar, escreveu Alexis de Tocqueville, em \u201cO Antigo Regime e a Revolu\u00e7\u00e3o\u201d, que as teses dos enciclopedistas eram temas da moda entre os nobres da Fran\u00e7a no s\u00e9culo XVIII, durante os convescotes de Paris e os saraus da Corte de Versailles, como se n\u00e3o lhes afetassem a pr\u00f3pria sobreviv\u00eancia. Mais do que anomalia emocional ou moral, seria um sintoma de esquizofrenia social.
\nOutro aspecto contumaz da agenda subliminar \u00e9 a chamada \u201cteoria do g\u00eanero\u201d. Inventada na Europa por pensadoras feministas, pretende alterar as leis da natureza, ao derrogar os sexos, como se o homem e a mulher fossem esp\u00e9cies diferentes dentro do g\u00eanero humano. O que surpreende \u00e9 a assimila\u00e7\u00e3o do conceito pela grande m\u00eddia, que vem conseguindo inculcar tal aberra\u00e7\u00e3o na sociedade, at\u00e9 alcan\u00e7ar a legisla\u00e7\u00e3o governamental.
\nO fato \u00e9 que o humanismo perdeu o rumo e transp\u00f4s os limites razo\u00e1veis, ocasionando um ambiente cada vez mais permissivo. O Brasil, por mais de quatro d\u00e9cadas, tem sido v\u00edtima de campanhas \u201cconstrucionistas\u201d, que subverteram os valores sociais e desnortearam o senso comum. O bombardeio populista e ideol\u00f3gico, a partir da Constituinte de 1988, consolidou uma cultura de direitos sem deveres e minou o princ\u00edpio da autoridade. O resultado mostra-se nos indicadores de corrup\u00e7\u00e3o, viol\u00eancia e impunidade. Para agravar esse quadro, escasseiam-se as lideran\u00e7as pol\u00edticas.
\nChegamos, assim, ao limiar da ordem pol\u00edtica, econ\u00f4mica, social e jur\u00eddica. \u00c9 hora, portanto, de rea\u00e7\u00e3o, antes que o fa\u00e7a o instinto de sobreviv\u00eancia coletivo, potencial criador de cen\u00e1rios escatol\u00f3gicos. A ordem social que repousa em base falsa torna a sociedade suscet\u00edvel ao press\u00e1gio b\u00edblico: \u201cQuando vierem as chuvas, subirem os rios, soprarem os ventos e a vierem a\u00e7oitar, ela ruir\u00e1, e grande ser\u00e1 a sua ru\u00edna\u201d (Mateus, 7:25).”<\/p>\n

(04\/01\/18 – Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa – Revista Sociedade Militar \u2013 O texto foi publicado no EBLOG e recomendado \u00e0 Revista Sociedade Militar pelo CCOMSEX)<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – Te\u00f3logo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paran\u00e1)<\/p>\n

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Mensagem 070118 – Hora da Rea\u00e7\u00e3o – (imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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