<\/a><\/p>\n

Em 1900 fervilhava o mercado editorial e Freud marcava presen\u00e7a nesse cen\u00e1rio.
\n“A Interpreta\u00e7\u00e3o dos Sonhos” foi um de seus lan\u00e7amentos, em seguida viria “A Psicopatologia da Vida Cotidiana” onde ele apresenta o inconsciente e os comportamentos do dia-a-dia.
\nNeste momento Freud desnuda os atos falhos.
\n\u00c9 conveniente lembrar que um pouco antes ele fazia uma comprova\u00e7\u00e3o de que os recalques ocasionados por atos repressivos, e toda uma gama de desejos, guiariam o indiv\u00edduo por seu inconsciente, em seus sonhos, traduzidos em seus sintomas.<\/p>\n

O Ato Falho n\u00e3o passa de um engano, um ponto em que sem querer se pronuncia um nome quando deveria ser outro, ou uma a\u00e7\u00e3o falhada na escrita, ou at\u00e9 uma a\u00e7\u00e3o f\u00edsica supostamente ocasionada pelo inconsciente.
\nTamb\u00e9m conhecido por parapr\u00e1xis, lapsus linguae, ou mesmo lapso, que pela an\u00e1lise estudada por Freud pode esconder profundos significados, (supostamente causados pelo inconsciente) por esse motivo, devendo ser observados com bastante aten\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Em an\u00e1lises cotidianas banais vemos casos cl\u00e1ssicos:
\nO pai ou a m\u00e3e que trocam os nomes dos filhos;
\nOu mesmo do homem ou da mulher que troca o nome do c\u00f4njuge pelo do amante.
\nSabemos no entanto que esses atos falhos n\u00e3o podem e n\u00e3o devem ficar limitados a discursos orais e tampouco a desejos sexuais reprimidos, posto que em muitos casos afetam o cognitivo talvez at\u00e9 pelo desejo sexual reprimido, por\u00e9m, limit\u00e1-lo a isso \u00e9 restringir o ser humano a uma fun\u00e7\u00e3o muito estreita de seu relacionamento com a vida.<\/p>\n

Em seus estudos Freud ilustra que: o ato falho, como o desejo do inconsciente tornando-se realidade, ou seja, gestos, palavras ou pensamentos, n\u00e3o acontecem por acaso ou de forma acidental e por isso encerram em si mesmos os desejos do inconsciente.
\nIsto \u00e9 portanto o que difere o ato falho de um erro comum.
\nAto falho se torna portanto um quase sintoma, seria um compromisso entre os fatos que acontecem de maneira natural e o que se gostaria que acontecesse, apesar de tudo o que reprime o indiv\u00edduo.<\/p>\n

Mesmo compreendidos por muitos como cansa\u00e7o f\u00edsico e mental e at\u00e9 mesmo, como falta de aten\u00e7\u00e3o, eventualmente conduzem a interpreta\u00e7\u00f5es de desejos reprimidos.<\/p>\n

Vemos na famosa frase: “foi sem querer querendo!” uma s\u00edntese pr\u00e1tica desse ensinamento freudiano.
\nNeste momento \u00e9 como se o erro passasse a ser um acerto.
\nResumindo, o ato falho foi sem querer (pelo consciente), e querendo (pelo inconsciente).<\/p>\n

Somos tomados de assalto por v\u00e1rios tipos de atos falhos:
\nna linguagem escrita, quando pensamos A e anotamos B;
\nna falada, quando queremos dizer uma coisa e nos apropriamos de uma palavra \u00e0s vezes pr\u00f3xima por\u00e9m com significados distintos e at\u00e9 distantes do real;
\nou mesmo na leitura, quando lemos A e entendemos B.
\nCreio que dispensa-se muitos coment\u00e1rios porque a maioria de n\u00f3s j\u00e1 passou por isso.<\/p>\n

Esquecimentos, falhas de mem\u00f3ria:
\nTamb\u00e9m muito conhecido de todos n\u00f3s, quando queremos lembrar de algo e somos tra\u00eddos por nossa mem\u00f3ria, at\u00e9 que algo ou algu\u00e9m vem em nosso socorro e ao ouvirmos ou lermos o correto tudo clareia em nossa mente.<\/p>\n

Comportamentais:
\nComo procurar as chaves quando voc\u00ea sabe onde est\u00e3o, ou os \u00f3culos, etc…<\/p>\n

Importante notar no entanto que a neuroci\u00eancia considera esses deslizes algo corriqueiro, portanto sem significado especial.
\nA neuroci\u00eancia explica que pelo fato de nossa mente n\u00e3o ser exatamente uma filmadora, nosso c\u00e9rebro n\u00e3o grava tudo nos m\u00ednimos detalhes, mas informa\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas e principais. Assim que, quando acionamos nosso banco de dados em busca de uma situa\u00e7\u00e3o qualquer o c\u00e9rebro remonta tudo como se estivesse editando um filme, sendo ent\u00e3o nesse momento que surgem as confus\u00f5es.<\/p>\n

Isto deixaria os psicanalistas um pouco desgostosos, pois os atos falhos n\u00e3o passam ent\u00e3o de falhas de mem\u00f3ria sem raz\u00e3o oculta.<\/p>\n

Conclusivamente, acho que n\u00e3o se deve esquecer que o homem n\u00e3o \u00e9 uma c\u00e9lula fechada trata-se de uma c\u00e9lula din\u00e2mica, e como tal, aberta a in\u00fameras possibilidades restando assim aquilo que dizemos: “Cada caso, \u00e9 sempre e novamente um caso!”.
\nO homem \u00e9 uma obra aberta e sua vida e tudo o que o cerca est\u00e1 sujeito a um sem n\u00famero de interpreta\u00e7\u00f5es e possibilidades que demonstram a dinamicidade da vida que ora o restringe.<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – skype: siscompar – fones: 041-41-99820-9599 (TIM) – 021-41-99821-2381 (CLARO e WhatsApp) – 015-41-99109-8374 (VIVO) – 014-41-98514-8333 (OI) – mensagem 070616 – Os atos falhos pela \u00f3tica psicanal\u00edtica – imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

Se esta mensagem te foi \u00fatil, e achas que poder\u00e1 ser \u00fatil a mais algu\u00e9m, ajude-nos:<\/p>\n

(ficaremos muito gratos que, ao replicar o e-mail, seja preservada a fonte)<\/p>\n

leia este texto completo e outros em:<\/p>\n

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