Deprecated: O método construtor chamado para a classe WP_Widget em Ad_Injection_Widget está obsoleto desde a versão 4.3.0! Em vez disso, use __construct(). in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php on line 6078

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/functions.php:6078) in /home/elyvidal/elyvidal.com.br/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831
{"id":4989,"date":"2017-04-24T03:35:02","date_gmt":"2017-04-24T06:35:02","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/a-agonia-de-cristo\/"},"modified":"2017-04-24T03:35:02","modified_gmt":"2017-04-24T06:35:02","slug":"a-agonia-de-cristo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/a-agonia-de-cristo\/","title":{"rendered":"A agonia de Cristo"},"content":{"rendered":"

Sou um cirurgi\u00e3o, e dou aulas h\u00e1 algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cad\u00e1veres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presun\u00e7\u00e3o a respeito de morte como aquela.
\nJesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra’. O \u00fanico evangelista que relata o fato \u00e9 um m\u00e9dico, Lucas. E o faz com a precis\u00e3o de um cl\u00ednico. O suar sangue, ou “hematidrose”, \u00e9 um fen\u00f4meno rar\u00edssimo. \u00c9 produzido em condi\u00e7\u00f5es excepcionais: para provoc\u00e1-lo \u00e9 necess\u00e1rio uma fraqueza f\u00edsica, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emo\u00e7\u00e3o, por um grande medo. O terror, o susto, a ang\u00fastia terr\u00edvel de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tens\u00e3o extrema produz o rompimento das fin\u00edssimas veias capilares que est\u00e3o sob as gl\u00e2ndulas sudor\u00edparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e ent\u00e3o escorre por todo o corpo at\u00e9 a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sin\u00e9drio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e ent\u00e3o ordena a flagela\u00e7\u00e3o de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do p\u00e1tio. A flagela\u00e7\u00e3o se efetua com tiras de couro m\u00faltiplas sobre as quais s\u00e3o fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
\nOs carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, j\u00e1 alterada por milh\u00f5es de microsc\u00f3picas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As for\u00e7as se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabe\u00e7a gira em uma vertigem de n\u00e1usea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se n\u00e3o estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma po\u00e7a de sangue.
\nDepois o esc\u00e1rnio da coroa\u00e7\u00e3o. Com longos espinhos, mais duros que os de ac\u00e1cia, os algozes entrela\u00e7am uma esp\u00e9cie de capacete e o aplicam sobre a cabe\u00e7a. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgi\u00f5es sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem lacerado \u00e0 multid\u00e3o feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande bra\u00e7o horizontal da Cruz; pesa uns cinq\u00fcenta quilos. A estaca vertical j\u00e1 est\u00e1 plantada sobre o Calv\u00e1rio. Jesus caminha com os p\u00e9s descal\u00e7os pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, \u00e9 de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um p\u00e9 ap\u00f3s o outro, freq\u00fcentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus est\u00e3o cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.<\/p>\n

Sobre o Calv\u00e1rio tem in\u00edcio a crucifica\u00e7\u00e3o. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua t\u00fanica est\u00e1 colada nas chagas e tir\u00e1-la produz dor atroz. Quem j\u00e1 tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere \u00e0 carne viva: ao levarem a t\u00fanica, se laceram as termina\u00e7\u00f5es nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos d\u00e3o um pux\u00e3o violento. H\u00e1 um risco de toda aquela dor provocar uma s\u00edncope, mas ainda n\u00e3o \u00e9 o fim. O sangue come\u00e7a a escorrer. Jesus \u00e9 deitado de costas, as suas chagas se incrustam de p\u00e9 e pedregulhos. Depositam-no sobre o bra\u00e7o horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, \u00e9 feito um furo na madeira para facilitar a penetra\u00e7\u00e3o dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contra\u00eddo o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agud\u00edssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o c\u00e9rebro. A dor mais insuport\u00e1vel que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela les\u00e3o dos grandes troncos nervosos: provoca uma s\u00edncope e faz perder a consci\u00eancia. Em Jesus n\u00e3o.
\nO nervo \u00e9 destru\u00eddo s\u00f3 em parte: a les\u00e3o do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticar\u00e1 fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrar\u00e1 despertando dores dilacerantes. Um supl\u00edcio que durar\u00e1 tr\u00eas horas.
\nO carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em p\u00e9; conseq\u00fcentemente fazendo-o
\ntombar para tr\u00e1s, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o bra\u00e7o horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da v\u00edtima esfregam dolorosamente sobre a madeira \u00e1spera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o cr\u00e2nio. A cabe\u00e7a de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o di\u00e2metro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o m\u00e1rtir levanta a cabe\u00e7a, recome\u00e7am pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os p\u00e9s.
\nAo meio-dia Jesus tem sede. N\u00e3o bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo \u00e9 uma m\u00e1scara de sangue. A boca est\u00e1 semi-aberta e o l\u00e1bio inferior come\u00e7a a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele n\u00e3o pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida \u00e1cida, em uso entre os militares. Tudo aquilo \u00e9 uma tortura atroz. Um estranho fen\u00f4meno se produz no corpo de Jesus. Os m\u00fasculos dos bra\u00e7os se enrijecem em uma contra\u00e7\u00e3o que vai se acentuando: os delt\u00f3ides, os b\u00edceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. \u00c9 como acontece a algu\u00e9m ferido de t\u00e9tano. A isto que os m\u00e9dicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os m\u00fasculos do abd\u00f4men se enrijecem em ondas im\u00f3veis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pesco\u00e7o, e os respirat\u00f3rios. A respira\u00e7\u00e3o se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas n\u00e3o consegue mais sair. Jesus respira com o \u00e1pice dos pulm\u00f5es. Tem sede de ar: como um asm\u00e1tico em plena crise, seu rosto p\u00e1lido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purp\u00fareo e enfim em cian\u00edtico.
\nJesus \u00e9 envolvido pela asfixia. Os pulm\u00f5es cheios de ar n\u00e3o podem mais esvaziar-se. A fronte est\u00e1 impregnada de suor, os olhos saem fora de \u00f3rbita. Mas o que acontece?
\nLentamente com um esfor\u00e7o sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos p\u00e9s. Esfor\u00e7a-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tra\u00e7\u00e3o dos bra\u00e7os. Os m\u00fasculos do t\u00f3rax se distendem. A respira\u00e7\u00e3o torna-se mais ampla e profunda, os pulm\u00f5es se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esfor\u00e7o?
\nPorque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque n\u00e3o sabem o que fazem”.
\nLogo em seguida o corpo come\u00e7a afrouxar-se de novo, e a asfixia recome\u00e7a. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, dever\u00e1 elevar-se tendo como apoio o prego dos p\u00e9s. Inimagin\u00e1vel!
\nAtra\u00eddas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele n\u00e3o pode enxot\u00e1-las. Pouco depois o c\u00e9u escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo ser\u00e3o tr\u00eas da tarde, depois de uma tortura que dura tr\u00eas horas. Todas as suas dores, a sede, as c\u00e3imbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”.
\nJesus grita:
\n“Tudo est\u00e1 consumado!”.
\nEm seguida num grande brado diz:
\n“Pai, nas tuas m\u00e3os entrego o meu esp\u00edrito”.
\nE morre em meu lugar e no seu.<\/p>\n

(A agonia de Cristo – Dr Barbet, m\u00e9dico franc\u00eas com an\u00e1lise precisa, atrav\u00e9s das escrituras reconstitui a agonia de Jesus – este texto aparenta ter sido publicado em 27 de janeiro de 2003, tendo a colabora\u00e7\u00e3o do pr Celso Augusto Saraiva – Texto lido e gravado em 27 de abril de 2009 por Ely Silmar Vidal)<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – skype: siscompar – fones: 041-41-99820-9599 (TIM) – 021-41-99821-2381 (CLARO e WhatsApp) – 015-41-99109-8374 (VIVO) – 014-41-98514-8333 (OI) – mensagem 270409 – A agonia de Cristo – imagens da internet)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

Se esta mensagem te foi \u00fatil, e achas que poder\u00e1 ser \u00fatil a mais algu\u00e9m, ajude-nos:<\/p>\n

(ficaremos muito gratos que, ao replicar o e-mail, seja preservada a fonte)<\/p>\n