Breuer comentou com Freud sobre o tratamento de um paciente que era conhecido de ambos. Hannah O, paciente este que se torna principal na hist\u00f3ria da Psican\u00e1lise.
\nTrata-se de um tratamento, um tanto quanto n\u00e3o usual, pois tem a ver com a cura atrav\u00e9s da palavra, a cura pela manifesta\u00e7\u00e3o do paciente, em fazer uso daquilo que sente.
\nO que vir\u00e1 a ser a base da teoria psicanal\u00edtica “talking cure”, ou, a cura pela fala.
\nHannah, uma paciente, que apresentava um quadro de histeria muito grave, j\u00e1 apresentando agravamento a olhos vistos, passa a ser acompanhada por Breuer todos os dias.
\n\u00c0 medida que ela descreve o que sente, ele vai se dando conta de que, aquele sintoma descrito por ela, tende a desaparecer.
\nQuando ela descreve o que sente, e lhe diz os sintomas, aquilo come\u00e7a a desaparecer.
\nEle come\u00e7a ent\u00e3o a perceber que o paciente, neste caso, Hannah, \u00e9 quem come\u00e7a a colocar o ponto final ao tratamento, ao falar. E isso, passa a ser a base da psicoterapia.
\nAssim, utilizando-se da hipnose, Freud passa a fazer uso desta maneira, digamos, exc\u00eantrica de tratamento. O falar com seus pacientes, acerca do que sentem os mesmos, para dessa forma, descobrir como e quando come\u00e7aram.
\nE o que ele, Freud, descobre dessa forma, despeja luzes de conhecimento, iluminando a cultura ocidental.
\nEle segue ent\u00e3o, paciente a paciente, a rastrear, em especial na histeria, chegando a experi\u00eancias traum\u00e1ticas na inf\u00e2ncia.
\nAqui ele descobre especialmente, que o sexo, parecia sempre estar na raiz da enfermidade neur\u00f3tica. Dessa forma, durante um bom tempo, Freud passaria a crer que toda a histeria sempre, derivava de uma hist\u00f3ria de abuso sexual durante a inf\u00e2ncia. Mas com o passar do tempo ele argumenta que, ou bem procede de abuso real, ou de fantasia reprimida e at\u00e9 condenada para a crian\u00e7a. Mas sempre, em qualquer caso, o sexo, estaria sempre no centro do problema. De fato, o sexo surge em todas as partes, inclusive no consult\u00f3rio de Freud.
\nAlgumas pacientes do sexo feminino, desenvolvem sentimentos rom\u00e2nticos por seu m\u00e9dico. Ao cabo de uma sess\u00e3o, uma mulher o abra\u00e7ou e lhe deu um beijo apaixonado.
\nFreud percebe que se encontra frente a um novo enigma, e come\u00e7a a pensar acerca disso.
\nSegundo consta, nesta \u00e9poca, ele estava com aproximadamente 40 anos e sem experi\u00eancia sexual. De maneira repentina uma paciente se lan\u00e7a em seus bra\u00e7os e lhe pede beijos. Naturalmente que a muitos, isso pareceria ser o caso de que a paciente, possa ter visto nele um homem bonito, atrativo, de que ela pudesse ter-se apaixonado por Freud. Mas, ao que consta, Freud n\u00e3o teria feito caso disso, e percebe aqui um novo conceito, qual seja, o “conceito da transfer\u00eancia”, que vem a ser uma ferramenta fundamental na psicoterapia. (Tradu\u00e7\u00e3o livre, feita por Ely Silmar Vidal – psicanalista e presidente do CONIPSI)<\/p>\n

(ap. Ely Silmar Vidal – skype: siscompar – fones: 041-41-99820-9599 (TIM) – 021-41-99821-2381 (CLARO e Whatsapp) – 015-41-99109-8374 (VIVO) – 014-41-98514-8333 (OI) – mensagem 311216 – O curioso caso cl\u00ednico “Anna O” – imagens da internet – tradu\u00e7\u00e3o livre feita por Ely Vidal do v\u00eddeo em quest\u00e3o)<\/p>\n

Que o Esp\u00edrito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irm\u00e3os, por isso contamos contigo.<\/p>\n

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