Um dia, em Berseba, saiu partindo para Mori\u00e1
\nUm velho levando um menino calado a pensar
\nNingu\u00e9m conhecia o mist\u00e9rio
\nSeguiam s\u00f3 os passos seus
\nMas eles sabiam que o velho era amigo de Deus<\/p>\n

O dia ca\u00eda, e ent\u00e3o paravam para descansar
\nE, na madrugada seguinte, voltavam a andar
\nO velho Abra\u00e3o sem temer, sabendo que Deus grande \u00e9
\nSeguia ao encontro de Deus p’ra provar sua f\u00e9<\/p>\n

Tr\u00eas dias passaram, e ent\u00e3o ali conseguiram chegar
\nNo certo lugar onde a f\u00e9 ele iria provar
\nOs servos ficaram, e assim, levando o menino, ele foi
\nDeixando a certeza que os dois voltariam depois<\/p>\n

Isaque seguia na frente, formoso at\u00e9 no caminhar
\nQuem sabe Abra\u00e3o, nessa hora, come\u00e7ou chorar
\nIsaque perguntou: Meu pai, cad\u00ea o cordeiro, onde est\u00e1?
\nMeu filho, o Cordeiro p’ra si, Deus prover\u00e1!<\/p>\n

Prover\u00e1, prover\u00e1, meu filho
\nO Cordeiro p’ra si, Deus prover\u00e1!
\nProver\u00e1, prover\u00e1, meu filho
\nO Cordeiro p’ra si, Deus prover\u00e1!<\/p>\n

O velho Abra\u00e3o preparou, com todo cuidado, o altar
\nColocando a lenha em ordem p’ra o fogo pegar
\nPegou o menino e amarro, deitou sobre o altar ent\u00e3o
\nEstava bastante afiada uma arma na m\u00e3o<\/p>\n

O velho Abra\u00e3o, pela f\u00e9 no plano de Deus, n\u00e3o fugiu
\nEstava disposto a cumprir o que Deus lhe pediu
\nMas com ele o anjo bradou: N\u00e3o fa\u00e7as nada ao filho seu
\nPorquanto agora eu sei que temes a Deus!<\/p>\n

Prover\u00e1, prover\u00e1, irm\u00e3o a vit\u00f3ria pra ti, Deus prover\u00e1!
\nProver\u00e1, prover\u00e1, irm\u00e3o a vit\u00f3ria pra ti, Deus prover\u00e1!<\/p>\n