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{"id":3964,"date":"2016-08-28T19:29:45","date_gmt":"2016-08-28T22:29:45","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/?p=3964"},"modified":"2016-08-28T19:29:45","modified_gmt":"2016-08-28T22:29:45","slug":"por-que-o-principe-william-se-agacha-sempre-que-fala-com-o-filho","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/por-que-o-principe-william-se-agacha-sempre-que-fala-com-o-filho\/","title":{"rendered":"Por que o pr\u00edncipe William se agacha sempre que fala com o filho"},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a><\/p>\n

\u00c9 uma t\u00e9cnica de educa\u00e7\u00e3o, chamada de \u2018escuta ativa\u2019, e permite compreender as birras das crian\u00e7as<\/p>\n

A imprensa inglesa, sempre em alerta para os movimentos de sua casa real, raramente deixa escapar algum detalhe. O \u00faltimo que lhe chamou a aten\u00e7\u00e3o \u00e9 por que o pr\u00edncipe William, da Inglaterra, est\u00e1 de c\u00f3coras na grande maioria das fotos em que aparece falando com seu filho, o pr\u00edncipe George. Nesta posi\u00e7\u00e3o o vimos no batismo de sua filha mais nova, Charlotte, em um jogo beneficente de p\u00f3lo e at\u00e9 ao lado do presidente Barack Obama, durante sua visita ao pal\u00e1cio de Kensington. Em um v\u00eddeo que se tornou viral nas redes sociais, v\u00ea-se como a av\u00f3 dele, a rainha Elizabeth II, lhe chama a aten\u00e7\u00e3o por romper o protocolo durante o desfile a\u00e9reo da RAF (Royal Air force), realizado na passagem dos 90 anos da monarca, em junho: \u201cStand up, William\u201d (Fique de p\u00e9, William), disse-lhe, com cara de poucos amigos. William estava fazendo aquilo de novo: havia ficado na altura do menino e, olhando-o nos olhos, respondia a todas as suas perguntas sobre as acrobacias dos avi\u00f5es, sem pressa e sem se importar que o restante da fam\u00edlia j\u00e1 estivesse em p\u00e9. Ele n\u00e3o queria dirigir-se ao filho de uma posi\u00e7\u00e3o superior. N\u00e3o \u00e9 nada novo: trata-se de uma t\u00e9cnica de cria\u00e7\u00e3o denominada Escuta Ativa, um jeito respeitoso de tratar as crian\u00e7as, para que se sintam realmente ouvidas. A pedagoga Leticia Garc\u00e9s Larrea a define como \u201cuma forma de comunica\u00e7\u00e3o entre os membros da fam\u00edlia que vai permitir desenvolver a empatia e ao mesmo tempo proteger os v\u00ednculos afetivos\u201d.<\/p>\n

A primeira vez que se fez alus\u00e3o ao conceito de \u201cescuta ativa\u201d foi em 1957 pelos psic\u00f3logos norte-americanos Carl Rogers e Richard E. Farson e, mais \u00e0 frente, o tamb\u00e9m psic\u00f3logo Thomas Gordon escreveu o manual para aplic\u00e1-lo: Parent Effectiveness Training (t\u00e9cnicas eficazes para os pais). Para a psic\u00f3loga e psicoterapeuta Isabel Fuster, mais que uma t\u00e9cnica \u00e9 uma postura diante da vida, uma forma de escutar as pessoas, de nos colocarmos em seu lugar: \u201cEntre adultos esta comunica\u00e7\u00e3o parece mais simples (embora nem sempre sejamos t\u00e3o emp\u00e1ticos como dever\u00edamos), mas ao tratar com crian\u00e7as nos deparamos com a dificuldade de que o pequeno n\u00e3o entende o mundo dos mais velhos, cujo principal meio de comunica\u00e7\u00e3o \u00e9 o discurso falado. At\u00e9 aproximadamente os 12 anos, ele se encontra em um mundo sensorial e perceptivo diferente do nosso.\u201d<\/p>\n

A prova mais evidente de que estamos escutando-o \u00e9 o contato visual. Para isso, \u00e9 preciso se colocar \u00e0 altura de seus olhos porque a crian\u00e7a se sentir\u00e1 mais pr\u00f3xima dos pais, al\u00e9m de isso ajud\u00e1-la a empatizar com eles e a lhe transmitir calma e serenidade. O que os especialistas destacam \u00e9 o aspecto emocional desta comunica\u00e7\u00e3o: escutar \u00e9 saber o que a crian\u00e7a sente, n\u00e3o s\u00f3 o que diz.<\/p>\n

“N\u00e3o quero ir \u00e0 escola porque n\u00e3o sei fazer os exerc\u00edcios\u201d<\/p>\n

Garc\u00e9s conta como os pais, \u201cmuitas vezes, mais que educar, pretendem obter uma obedi\u00eancia imediata e conveniente: \u2018n\u00e3o fa\u00e7a barulho porque isso me incomoda\u2019 ou \u2018n\u00e3o fique se mexendo que fico nervosa\u2019. Esta necessidade faz com que n\u00e3o cheguemos a analisar o que realmente acontece a nosso filho para encontrar o motivo de seu acesso de raiva. Por que n\u00e3o quer ir \u00e0 escola? Por que esperneia e chora ao ter de ir embora da festa de anivers\u00e1rio? Se praticamos a escuta ativa talvez descubramos que a crian\u00e7a tem medo de enfrentar um exame para o qual n\u00e3o estudou o suficiente ou que n\u00e3o podia explicar com palavras que n\u00e3o queria sair da festa sem despedir-se de seu melhor amigo\u201d.<\/p>\n

\u201cPor tr\u00e1s de seu mau comportamento se esconde uma emo\u00e7\u00e3o, e uma crian\u00e7a necessita que os pais possam identificar o que \u00e9. Se uma crian\u00e7a est\u00e1 quebrando coisas, batendo ou insultando, algo est\u00e1 se passando com ela: est\u00e1 buscando uma solu\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s de sua a\u00e7\u00e3o. Se a amea\u00e7amos ou castigamos antes de compreend\u00ea-la, talvez fa\u00e7a o que queremos, mas de um jeito manipulado com o qual aprender\u00e1 a ter medo em vez de descobrir o que se passa consigo e como solucionar isso. Uma crian\u00e7a de 4 ou 5 anos n\u00e3o entende ainda as leis da responsabilidade nem tem um pensamento reflexivo, por isso voltar\u00e1 a repetir seus comportamentos\u201d, pondera a psic\u00f3loga Isabel Fuster.<\/p>\n

Seu mau comportamento com voc\u00ea n\u00e3o \u00e9 algo pessoal<\/p>\n

O psic\u00f3logo norte-americano especialista em adolescentes e autor de 10 Days to a Less Defiant Child (10 dias para uma crian\u00e7a menos contestadora), Jeffrey Bernstein, explica em seu blog da revista especializada Psychology Today que os pais n\u00e3o devem levar nada para o lado pessoal, sobretudo dos adolescentes ou pr\u00e9-adolescentes. Para o especialista, os adultos tendem a contest\u00e1-los e se enfrentar verbalmente com eles como se estivessem se justificando, sem se dar conta de que o jovem est\u00e1 lutando contra seus pr\u00f3prios problemas, que n\u00e3o s\u00e3o os nossos.<\/p>\n

Um dos exemplos com os quais ilustra seu argumento \u00e9 o seguinte: um pai de um filho problem\u00e1tico de 12 anos passava os dias lhe perguntando infrutiferamente o que havia com ele, por que tinha aquele comportamento, at\u00e9 que decidiu mudar o discurso: \u201cPor favor, filho, preciso entender o motivo por que voc\u00ea est\u00e1 sempre t\u00e3o zangado\u201d. Esta pequena mudan\u00e7a deixou as portas abertas para que o filho refletisse sobre isso. Pouco depois, conta Bernstein, come\u00e7ou a se abrir e a compartilhar seus pensamentos.<\/p>\n

\u201cUma educa\u00e7\u00e3o condicionante que modifica condutas, provocando o medo ao castigo, \u00e0s amea\u00e7as, aos gritos ou \u00e0s compara\u00e7\u00f5es entre irm\u00e3os (\u2018olha que grande est\u00e1 o seu irm\u00e3o porque comeu tudo, e voc\u00ea, n\u00e3o…\u2019), n\u00e3o produzir\u00e1 h\u00e1bitos que permitam desenvolver uma vontade com a qual a crian\u00e7a aprenda a se impor seus pr\u00f3prios limites\u201d, afirma Garc\u00e9s. Ir logo para a cama ou escovar os dentes podem ser regras que a aborre\u00e7am e que simplesmente se negue a cumprir. Mas as frases amea\u00e7adoras, como \u201cse voc\u00ea n\u00e3o escova os dentes eles v\u00e3o cair\u201d, v\u00e3o gravar em seu c\u00e9rebro o estado alterado dos pais e, de modo algum, a necessidade de uma higiene correta. Fuster insiste em como \u00e9 importante n\u00e3o ceder diante do castigo, por mais que a sua vida n\u00e3o seja t\u00e3o relaxada como a do pr\u00edncipe e os nervos aflorem com mais naturalidade. \u201cSe ao filho custa muito escovar os dentes, melhor \u00e9 peg\u00e1-lo nos bra\u00e7os e dizer-lhe com um sorriso: \u2018compreendo que seja dif\u00edcil para voc\u00ea, mas \u00e9 preciso, querido\u2019\u201d, diz.<\/p>\n

\u201cA escuta ativa n\u00e3o est\u00e1 livre de p\u00f4r limites \u00e0 crian\u00e7a. \u00c0s vezes isso custa, mas \u00e9 necess\u00e1rio que a crian\u00e7a se frustre, ou se transformar\u00e1 em um tirano (Isabel Fuster, psic\u00f3loga)<\/p>\n

Isto n\u00e3o \u00e9 o para\u00edso<\/p>\n

N\u00e3o se deve confundir esta t\u00e9cnica com um modelo sem limites que transforme a crian\u00e7a em um tirano egoc\u00eantrico. Mas, a escuta ativa \u00e9 compat\u00edvel com a disciplina? O que acontece se os pais confundem esse tipo de comunica\u00e7\u00e3o respeitosa e assertiva com a permissividade mais absoluta, com dar-lhes tudo o que quiserem? Isabel Fuster tem isso claro: \u201cO amor n\u00e3o \u00e9 sin\u00f4nimo de fraqueza, nem estabelecer limites \u00e9 sin\u00f4nimo de dureza. \u00c9 preciso estabelec\u00ea-los, embora \u00e0s vezes isso nos custe. Cada casa deve ter valores e os pais devem fazer com que sejam cumpridos, a partir do amor. Evidentemente, a crian\u00e7a se irritar\u00e1 diante das negativas ou obriga\u00e7\u00f5es, mas \u00e9 normal, tem que frustrar-se. Se n\u00e3o tivesse frustra\u00e7\u00f5es seria um tirano\u201d, recomenda Fuster. Garc\u00e9s concorda: \u201cPrecisamente, para uma fam\u00edlia muito permissiva \u00e9 mais complicado praticar a escuta ativa. Os limites s\u00e3o necess\u00e1rios, a quest\u00e3o \u00e9 como os colocamos: s\u00e3o para nos ajudar, n\u00e3o para que se tornem uma imposi\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n

O resultado: adultos mais seguros de si mesmos<\/p>\n

E que tipo de adulto ser\u00e1 uma crian\u00e7a criada sob a batuta da escuta ativa? \u201c\u00c9 como se ela gravasse um modelo de comunica\u00e7\u00e3o que lhe dissesse: \u2018Assim \u00e9 como voc\u00ea deve ser tratada pelas demais pessoas\u2019, o que pode chegar a ser uma prote\u00e7\u00e3o diante de todo tipo de ass\u00e9dio, j\u00e1 que ser\u00e1 mais f\u00e1cil para ela identificar que o tratamento que est\u00e1 recebendo n\u00e3o \u00e9 o que merece, e assim o rejeitar\u00e1\u201d, indica a pedagoga.<\/p>\n

Pelo contr\u00e1rio, quando uma crian\u00e7a est\u00e1 familiarizada com os gritos e as amea\u00e7as, porque \u00e9 a maneira de se comunicar que conheceu em casa, fora de casa ser\u00e1 mais propensa a consentir com os maus-tratos porque n\u00e3o tem interiorizado nenhum sinal que lhe indique que n\u00e3o pode ser abordada desse jeito. \u00c9 preciso estar a\u00ed e lhe dar a seguran\u00e7a de que necessita para tomar suas decis\u00f5es. \u201c\u00c9 uma prote\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica e, no dia de amanh\u00e3, embora os pais j\u00e1 n\u00e3o estejam com ela, ter\u00e1 essa necessidade suprida\u201d, recorda Fuster. Essa crian\u00e7a, j\u00e1 um adulto, recordar\u00e1 do pai agachado no seu n\u00edvel, dando-lhe a entender que at\u00e9 ele, seu sagrado progenitor, desce das alturas para trat\u00e1-la como merece: em uma igualdade muito real.<\/p>\n

-:\/brasil.elpais.com\/brasil\/2016\/08\/23\/estilo\/1471939634_956060.html – Ver\u00f4nica Palomo – 27\/08\/2016<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

\u00c9 uma t\u00e9cnica de educa\u00e7\u00e3o, chamada de \u2018escuta ativa\u2019, e permite compreender as birras das crian\u00e7as A imprensa inglesa, sempre em alerta para os movimentos de sua casa real, raramente deixa escapar algum detalhe. O \u00faltimo que lhe chamou a aten\u00e7\u00e3o \u00e9 por que o pr\u00edncipe William, da Inglaterra, est\u00e1 de c\u00f3coras na grande maioria … Continue lendo “Por que o pr\u00edncipe William se agacha sempre que fala com o filho”<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":true,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false}}},"categories":[3],"tags":[],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p6pIac-11W","jetpack-related-posts":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3964"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3964"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3964\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3966,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3964\/revisions\/3966"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3964"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3964"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3964"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}