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{"id":3639,"date":"2016-06-09T20:54:11","date_gmt":"2016-06-09T23:54:11","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/a-barbarie-socialista-na-universidade-de-brasilia\/"},"modified":"2016-06-09T20:54:11","modified_gmt":"2016-06-09T23:54:11","slug":"a-barbarie-socialista-na-universidade-de-brasilia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/a-barbarie-socialista-na-universidade-de-brasilia\/","title":{"rendered":"A barb\u00e1rie socialista na Universidade de Bras\u00edlia"},"content":{"rendered":"

Um relato de quem encarou a feia face da autorit\u00e1ria esquerda universit\u00e1ria e resistiu.<\/p>\n

\u201cNossa paci\u00eancia conquistar\u00e1 mais do que nossa for\u00e7a\u201d
\nEdmund Burke<\/p>\n

\u00c9 bastante alardeado por grupos de esquerda, dos moderados aos radicais, que a universidade brasileira deve ser um espa\u00e7o democr\u00e1tico e plural. Esses grupos denunciam, a torto e a direito, o que chamam de ataques \u00e0s minorias. Dizem defender o debate franco, a diversidade e o pluralismo. Tudo muito bonito\u2026 mas falso.<\/p>\n

No dia 7 de junho de 2016, ter\u00e7a-feira, participei de um ato do Movimento Rea\u00e7\u00e3o Universit\u00e1ria (MRU) na Universidade de Bras\u00edlia (UnB). Estudo naquela institui\u00e7\u00e3o e fa\u00e7o parte do MRU, que congrega estudantes conservadores e liberais que querem exercer sua liberdade de express\u00e3o sem medo de agress\u00f5es covardes. A principal pauta de nossa manifesta\u00e7\u00e3o pac\u00edfica\u200a\u2014\u200aque, ali\u00e1s, foi avisada \u00e0 Reitoria da UnB antes de ocorrer\u200a\u2014\u200aeram as paralisa\u00e7\u00f5es que alguns grupos de estudantes e professores querem promover \u201ccontra o golpe\u201d. Reunimos cerca de 30 alunos no pr\u00e9dio principal do Campus Darcy Ribeiro, o Instituto Central de Ci\u00eancias (ICC), na entrada da ala norte. Chegamos um pouco antes do meio-dia, hor\u00e1rio marcado para come\u00e7ar nosso ato, para confeccionar alguns cartazes e dar in\u00edcio a tudo.<\/p>\n

Pouco depois do meio-dia, grupos de duas outras manifesta\u00e7\u00f5es, que come\u00e7aram em outros pontos do ICC, caminharam at\u00e9 onde est\u00e1vamos e se juntaram com um \u00fanico objetivo: nos hostilizar. Eram cerca de 150 pessoas\u200a\u2014\u200acinco vezes mais do que n\u00f3s. Ali onde est\u00e1vamos, experimentamos, por longos minutos, o grau de toler\u00e2ncia da esquerda universit\u00e1ria: nos xingaram de fascistas, racistas, machistas e homof\u00f3bicos; nos empurraram, apontaram dedos em nossos rostos e nos cuspiram; arrancaram cartazes das m\u00e3os de algumas meninas que protestavam junto conosco; lan\u00e7aram tinta vermelha contra n\u00f3s. Tudo isso aos berros, e embalado por palavras de ordem deste tipo:<\/p>\n

“\u00c9 NO FUZIL
\n\u00c9 NA PEIXEIRA
\nNA UNB A JUVENTUDE \u00c9 GUERRILHEIRA”<\/p>\n

Ouvimos que n\u00e3o pertenc\u00edamos \u00e0 UnB. Acusaram-nos de sermos assassinos. Chegamos a ouvir que, se eles pudessem, teriam nos matado. E tudo isso sob o olhar passivo do corpo de seguran\u00e7a da universidade.<\/p>\n

Em dado momento, um simpatizante da nossa manifesta\u00e7\u00e3o, que estava no mezanino da \u00e1rea onde \u00e9ramos hostilizados, desfraldou uma bandeira do Brasil Imp\u00e9rio. Membros da horda que nos intimidava correram at\u00e9 ele e tentaram arrancar-lhe a bandeira. O v\u00eddeo do ocorrido j\u00e1 est\u00e1 sendo amplamente divulgado. (N.doE.: O v\u00eddeo acima.) O rapaz tomou dois socos t\u00e3o fortes que seus \u00f3culos arrebentaram no rosto. Uma equipe da UnBTV tentou nos entrevistar, mas fomos ainda mais hostilizados. Ficou claro que o corpo de seguran\u00e7a da universidade nada faria para impedir que mais viol\u00eancia fosse cometida. Assim, decidimos abandonar o espa\u00e7o por volta das 13h30.<\/p>\n

Todas essas agress\u00f5es foram registradas em foto e v\u00eddeo. Tudo relatado aqui traduz fielmente o que aconteceu naquele dia, onde, por quase uma hora e meia, experimentamos o autoritarismo e a barb\u00e1rie dos grupos ideol\u00f3gicos que, formados por alunos e incitados por professores e partidos pol\u00edticos, instauraram na UnB um clima de terror ideol\u00f3gico. Se h\u00e1 alguma d\u00favida de que o patrulhamento pol\u00edtico e a doutrina\u00e7\u00e3o ideol\u00f3gica s\u00e3o a base do cotidiano acad\u00eamico na UnB, j\u00e1 n\u00e3o resta mais d\u00favida alguma.<\/p>\n

A Universidade de Bras\u00edlia tamb\u00e9m \u00e9 nossa. A liberdade de express\u00e3o \u00e9 um direito sagrado de todos, e reconhecido como tal pela Constitui\u00e7\u00e3o Federal. Mas n\u00e3o h\u00e1 liberdade de agress\u00e3o, e nenhuma das agress\u00f5es que sofremos (e registramos) ficar\u00e1 impune. A viol\u00eancia que sofremos n\u00e3o nos esmorece: nos fortalece. E, diante de tudo, garantimos uma coisa: n\u00f3s chegamos para ficar.<\/p>\n

N\u00e3o parar.
\nN\u00e3o precipitar.
\nN\u00e3o retroceder.<\/p>\n

Felipe Melo – 08\/06\/2016 -medium.com\/@felipeoamelo<\/p>\n