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{"id":2391,"date":"2015-10-26T16:04:46","date_gmt":"2015-10-26T19:04:46","guid":{"rendered":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/?p=2391"},"modified":"2015-10-26T16:04:46","modified_gmt":"2015-10-26T19:04:46","slug":"ha-um-erro-grave-no-enem-deste-ano","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/ha-um-erro-grave-no-enem-deste-ano\/","title":{"rendered":"H\u00e1 um erro grave no Enem deste ano"},"content":{"rendered":"

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mas ele n\u00e3o tem nada a ver com feminismo Nem mesmo economistas de esquerda concordariam com a resposta da quest\u00e3o sobre globaliza\u00e7\u00e3o e desemprego
\nMuita gente reclamou da dose de feminismo do Enem de 2015. N\u00e3o costumo concordar com a maioria das feministas, mas nesse caso n\u00e3o vi nada errado. O tema da reda\u00e7\u00e3o foi viol\u00eancia dom\u00e9stica \u2013 e n\u00e3o \u00e9 preciso ser feminista para reconhecer a relev\u00e2ncia desse problema. Al\u00e9m da reda\u00e7\u00e3o, uma quest\u00e3o reproduzia o seguinte trecho de Simone de Beauvoir:
\nNingu\u00e9m nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biol\u00f3gico, ps\u00edquico, econ\u00f4mico define a forma que a f\u00eamea humana assume no seio da sociedade; \u00e9 o conjunto da civiliza\u00e7\u00e3o que elabora esse produto intermedi\u00e1rio entre o macho e o castrado que qualificam de feminino. Somente a media\u00e7\u00e3o de outrem pode constituir um indiv\u00edduo como um Outro. Enquanto existe para si, a crian\u00e7a n\u00e3o pode apreender-se como sexualmente diferenciada\u2026
\nOs alunos n\u00e3o precisavam concordar com a frase, apenas assinalar qual movimento a ideia acima inspirou nos anos 1960 (resposta certa: \u201cigualdade de g\u00eanero\u201d; f\u00e1cil). Dando um desconto para a primeira frase (\u00e9 claro que v\u00e1rias pessoas nascem mulheres) e \u00e0 defini\u00e7\u00e3o de mulher como um \u201cmacho castrado\u201d (se eu usasse essa defini\u00e7\u00e3o me chamariam de machista, mis\u00f3gino e opressor), o trecho de Simone de Beauvoir n\u00e3o \u00e9 de todo ruim. Mesmo o mais adepto da evolu\u00e7\u00e3o natural como forma de explicar o comportamento humano h\u00e1 de concordar que a biologia escreve parte do livro \u2013 que \u00e9 completado pela cultura e pelas rela\u00e7\u00f5es sociais.
\nO problema do Enem n\u00e3o foi o toque de feminismo, mas o habitual anticapitalismo. Uma quest\u00e3o, inspirada no ge\u00f3grafo Milton Santos, est\u00e1 evidentemente errada. Deveria render processos de estudantes pedindo sua anula\u00e7\u00e3o. \u00c9 esta:
\nA resposta E, a correta segundo o Enem, \u00e9 ris\u00edvel. N\u00e3o, globaliza\u00e7\u00e3o n\u00e3o provoca desemprego \u2013 provoca prosperidade. A autossufici\u00eancia, como David Ricardo mostrou h\u00e1 quase 200 anos, \u00e9 a receita mais testada e comprovada para a pobreza. Leva pessoas e pa\u00edses a gastar tempo demais em atividades que n\u00e3o dominam t\u00e3o bem. A vida \u00e9 mais f\u00e1cil se cada um se especializar no que faz melhor (ou com menor custo de oportunidade) e depois trocar o resultado. Paul Krugman, um dos economistas preferidos pela turma da esquerda, tem um excelente texto sobre isso.
\nO com\u00e9rcio internacional pode provocar um remanejamento do trabalho \u2013 mas para atividades mais produtivas. Se algum dia existiram vin\u00edcolas na Esc\u00f3cia, elas foram \u00e0 fal\u00eancia quando vinhos franceses apareceram por l\u00e1. Milton Santos diria que o desemprego nas vin\u00edcolas escocesas foi provocado pela globaliza\u00e7\u00e3o. Prefiro acreditar que os escoceses perceberam ser mais f\u00e1cil deixar com os franceses a produ\u00e7\u00e3o de vinho e se dedicar a algo que eles dominavam melhor \u2013 o whisky.
\nAs \u00faltimas d\u00e9cadas t\u00eam provas gigantescas dos benef\u00edcios da globaliza\u00e7\u00e3o e do perigo da autossufici\u00eancia. Pa\u00edses da Am\u00e9rica Latina, da \u00c1sia e da \u00c1frica que se fecharam ao com\u00e9rcio internacional empobreceram terrivelmente. Ao contr\u00e1rio, aqueles que se globalizaram est\u00e3o entre os mais ricos do mundo.
\nA \u00cdndia, inspirada nas ideias de Gandhi, que insistia em fabricar as pr\u00f3prias roupas e queimar produtos ingleses, achou que poderia se virar com grandes ind\u00fastrias estatais. Conseguiu ficar ainda mais pobre que quando era col\u00f4nia brit\u00e2nica. Cingapura, Hong Kong e Coreia do Sul fizeram o contr\u00e1rio: se abriram para o mundo. Nos anos 1960, tinham renda per capita similar \u00e0 dos indianos. Hoje olha s\u00f3 para eles. S\u00e3o os pa\u00edses mais ricos \u2013 e globalizados \u2013 do mundo.
\nO Brasil tamb\u00e9m \u00e9 um exemplo. Desde 2011 o governo Dilma imp\u00f5e barreiras de importa\u00e7\u00e3o, exige cotas de produtos nacionais e faz cara feia a acordos internacionais de livre com\u00e9rcio. Tudo para \u201cpreservar empregos amea\u00e7ados pela globaliza\u00e7\u00e3o\u201d. N\u00e3o h\u00e1 not\u00edcia de que tenha dado certo. Pelo contr\u00e1rio, o desemprego s\u00f3 aumenta. O protecionismo tirou o Brasil de cadeias globais de produ\u00e7\u00e3o e evitou que muitas vagas fossem criadas por aqui.
\nPor: Leandro Narloch 26\/10\/2015 \u00e0s 10:04 – @lnarloch –
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mas ele n\u00e3o tem nada a ver com feminismo Nem mesmo economistas de esquerda concordariam com a resposta da quest\u00e3o sobre globaliza\u00e7\u00e3o e desemprego Muita gente reclamou da dose de feminismo do Enem de 2015. N\u00e3o costumo concordar com a maioria das feministas, mas nesse caso n\u00e3o vi nada errado. O tema da reda\u00e7\u00e3o foi … Continue lendo “H\u00e1 um erro grave no Enem deste ano”<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":true,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false}}},"categories":[3],"tags":[],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":false,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p6pIac-Cz","jetpack-related-posts":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2391"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2391"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2391\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2393,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2391\/revisions\/2393"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2391"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2391"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2391"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}