<\/a><\/p>\n Muitas pessoas se questionam se apenas o estudo formal \u00e9 suficiente para preparar um profissional da sa\u00fade mental e se sentem incapazes de empreender esse of\u00edcio quando se deparam na cl\u00ednica com s\u00e9rias dificuldades e entraves. Alguns relatam que a an\u00e1lise com um determinado paciente est\u00e1 sempre \u201ctudo bem\u201d, sempre transcorrendo sem maiores novidades. Outros profissionais percebem que a an\u00e1lise do paciente est\u00e1 repetitiva, sem render uma elabora\u00e7\u00e3o, considerando que o tempo do inconsciente \u00e9 algo peculiar e relativo, mas n\u00e3o sabem como favorecer os processos do paciente. Outros acreditam que sua ajuda est\u00e1 de fato beneficiando o paciente, quando na verdade \u00e9 o ego do analista que est\u00e1 se beneficiando da rela\u00e7\u00e3o terap\u00eautica, onde o mesmo se favorece do lugar que ocupa para usufruir de onipot\u00eancia. Muitas pessoas se questionam se apenas o estudo formal \u00e9 suficiente para preparar um profissional da sa\u00fade mental e se sentem incapazes de empreender esse of\u00edcio quando se deparam na cl\u00ednica com s\u00e9rias dificuldades e entraves. Alguns relatam que a an\u00e1lise com um determinado paciente est\u00e1 sempre \u201ctudo bem\u201d, sempre transcorrendo sem maiores novidades. Outros … Continue lendo “A necessidade da an\u00e1lise pessoal para o analista”<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":true,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false}}},"categories":[3],"tags":[],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":false,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p6pIac-Au","jetpack-related-posts":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2262"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2262"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2262\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2264,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2262\/revisions\/2264"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2262"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2262"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.elyvidal.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2262"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\nFreud nos adverte que s\u00f3 conseguiremos analisar nos outros at\u00e9 onde n\u00f3s pr\u00f3prios nos analisamos. Isso quer dizer que se n\u00e3o tocarmos nos nossos pontos nevr\u00e1lgicos, n\u00e3o fazendo terapia e n\u00e3o passando por uma an\u00e1lise, ao entrar em contato com esses assuntos o terapeuta n\u00e3o saber\u00e1 como proceder para ajudar o paciente, pois foi incapaz de ajudar a si mesmo diante daqueles assuntos. \u00c9 um dever \u00e9tico fazer an\u00e1lise. \u00c9 um benef\u00edcio pessoal, mas uma etapa imprescind\u00edvel quando nos propomos a tratar do outro.
\nJ\u00e1 a supervis\u00e3o cl\u00ednica \u00e9 tamb\u00e9m uma etapa de extrema import\u00e2ncia. Ao se reportar ao supervisor o profissional tem a oportunidade de ter uma escuta atenta aos procedimentos tomados com os pacientes e receber orienta\u00e7\u00f5es preciosas sobre o que voltar a estudar, livros sobre os assuntos e uma ajuda primordial na dire\u00e7\u00e3o do tratamento a ser escolhida. Segundo Ant\u00f4nio Quinet , a supervis\u00e3o \u00e9 uma superaudi\u00e7\u00e3o do caso do analisando e do manejo do analista, sendo que o supervisor tem uma vis\u00e3o mais panor\u00e2mica de um determinado caso, bem como dos impasses do profissional na condu\u00e7\u00e3o do tratamento. A supervis\u00e3o pode esclarecer quest\u00f5es sobre as estruturas ou tipos cl\u00ednicos do paciente, sendo tamb\u00e9m com quem se pode discutir as quest\u00f5es relativas ao sintoma, \u00e0 fantasia, \u00e0s passagens ao ato e aos acting-outs. A quest\u00e3o do amor de transfer\u00eancia, endere\u00e7ado ao analista, e o seu manejo \u00e9 tamb\u00e9m outro ponto de grande import\u00e2ncia. Por fim a supervis\u00e3o ainda favorece fornecendo o lugar onde o sujeito-analista se confronta com seu desejo de curar, de ser reconhecido, de responder as solicita\u00e7\u00f5es ou demandas dos pacientes.
\nAn\u00e1lise pessoal, estudos e supervis\u00e3o. Esse \u00e9 o caminho apontado por Freud e cuja validade podemos encontrar na cl\u00ednica, seja dos nossos pr\u00f3prios conflitos, seja nos conflitos e problemas dos nossos pacientes. – (Sandra Rodrigues – PsicoAtendimento)
\nwww.facebook.com\/elysilmarvidal\/posts\/10208075997963484<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"