Cristãos: caso de polícia?

No dia 21 de janeiro, o governador de Brasília criou uma delegacia especial para apurar crimes de “intolerância religiosa”. Na cerimônia que a instituiu, Rodrigo Rollemberg, do PSB (Partido Socialista Brasileiro) – partido que pertence ao Foro de São Paulo – acolheu as protagonistas do evento: representantes de “religiões de matriz africana” [1].
Falou-se ali em incêndio contra um “terreiro de candomblé”, contudo, sem que fosse apresentado qualquer esclarecimento sobre as motivações do crime – elemento necessário para saber se de fato estaria caracterizada a tal “intolerância religiosa”. O promotor que acompanha as investigações não tem ainda uma conclusão definitiva a respeito do caso: “É possível que tenha sido acidental, pois havia uma fiação elétrica no local que podia gerar um curto-circuito. Mas também é possível que seja criminoso. O que a gente tem recomendado é que não se afaste qualquer possibilidade” [2]. De qualquer maneira, na reportagem de referência para este texto – e em outras utilizadas para pesquisar o tema – não havia qualquer menção a crimes cometidos contra cristãos, nem mesmo às frequentes ridicularizações que “colorem” as Paradas Gay na capital do país – crime previsto no Código Penal (Cf. art. 208). Bom, a omissão não é por acaso, pois os cristãos são o alvo.
A delegacia não tem nada a ver com “intolerância religiosa”. A propósito, qual será o padrão estabelecido para o “tolerável”? É um despropósito criar toda uma estrutura – sendo que policiais, na própria cerimônia de sua criação, protestavam por condições mínimas de trabalho [3] – para cuidar de crimes e condutas já contemplados de forma eficiente na legislação penal e que não têm número de ocorrências significativo que justifique tratamento “especial”.
O teatrinho montado serve a interesses políticos, e é peça de uma disparatada engenharia social. Uma imagem traduz muito bem o que se passa por trás das cortinas. Recentemente, Porto Alegre (RS) sediou o Fórum Social Temático – evento do Fórum Social Mundial, criado pelo Foro de São Paulo. No dia 19 de janeiro, na marcha que deu início ao encontro comunista, macumbeiros levantaram a mesma bandeira dos “povos de matriz africana”. Mas, logo atrás deles, um grupo carregava o seguinte estandarte: “Busque à [sic] Jesus, NENHUMA ‘IGREJA'” (Cf. Imagem).
Não é interessante identificar agentes do mesmo tipo e grupos com os mesmos propósitos políticos marchando em fóruns comunistas e celebrando a criação de “delegacias especiais” contra a “intolerância religiosa”? Não é curioso notar que os cristãos têm sido o maior estorvo para as suas ambições? Afinal, não são os cristãos que começam a se dar conta do totalitarismo comuno-petista que tomou de assalto o Brasil e até as suas igrejas e templos? Não são eles que, na tentativa rasteira de amordaçá-los, são acusados de “fundamentalistas”, que ouvem gritos histéricos contra uma tal “teocracia” e reivindicações estapafúrdias por um “estado laico”? Não são os cristãos que têm frustrado a sanha assassina dos abortistas, que se opuseram à engenharia social da união entre pessoas do mesmo sexo, lutaram nas câmaras legislativas de todo o país contra a ideologia de gênero gayzista nas escolas?
Para implantar um projeto totalitário de poder – que abarque não só instituições políticas, mas as dimensões sociais e culturais – é necessário “domesticar” os cristãos. Não se trata aqui de formular uma tese conspiratória, basta recorrer à história dos regimes totalitários ou estudar os propósitos e efeitos da Teologia da Libertação dentro da Igreja Católica. Mas, para os cristãos “raivosos” e “indomáveis”, que não seguem o “catecismo” do “politicamente correto” – ou que não se adequam ao padrão do “tolerável” – resta a força: eles são transformados em caso de polícia, sob o pretexto de se estar combatendo a “intolerância religiosa”.
ADENDO.
O Fórum Social Temático de Porto Alegre contou com uma seita comuno-ecumenista para celebrar a “paz” e a “tolerância religiosa” [4]. No entanto, na marcha de abertura do evento comunista, havia bandeiras pontificando: “Tem que buscar a Jesus, não as igrejas”; “As ‘igrejas’ são uma fraude, por favor, busque a Jesus apenas por si mesmo” (Cf. imagens). Contradição? Expressão de “pluralismo”? Não. Nada disso tem a ver com “religião”. É o vale tudo, tudo que possa beneficiar a revolução comunista.
-b-braga.blogspot.com.br/2016/02/cristaos-caso-de-policia.html
REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. “Brasília cria Delegacia de Repressão aos Crimes de Discriminação”, Agência Brasil, EBC, 21 de janeiro de 2016 [http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-01/brasilia-cria-delegacia-de-repressao-aos-crimes-de-discriminacao].
[2]. Cf. “Governo cria delegacia de combate à intolerância religiosa”, Jornal de Brasília, 21 de janeiro de 2016 [http://jornaldebrasilia.com.br/noticias/cidades/663601/governo-cria-delegacia-de-combate-a-intolerancia-religiosa/].
[3]. Cf. [1].
[4]. Cf. “Fórum Social Comunista 2016”, V [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/01/forum-social-comunista-2016.html].

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