O grupo JBS apresentou inúmeros documentos relativos a repasses que favoreceriam ao PMDB, atual MDB, e dessa forma, essa eleição, já deveria ter sido cancelada, pois não encontra ninguém que esteja totalmente isento da lama e do que está sendo jogado no ventilador nos últimos tempos.
A priori vemos que o repasse ao grupo de apoio do Michel Temer na Câmara, representado pelo já famoso aliado de Temer, o deputado Eduardo Cunha, chegou à cifra de R$ 55,2 milhões de reais.
Dessa mesma forma, o presidente do Senado, senador Eunício de Oliveira, aliado do PSDB, através de uma nota fria, emitida pela empresa Campus, teria recebido R$ 29,1 milhões de reais.
Alguns dos beneficiados:
Antonio Palocci – ex-ministro – 1 milhão de dólares na campanha de 2010, que foi pago no exterior e mais 30 milhões de reais na mesma campanha de 2010, e ainda 600 mil reais nesta mesma campanha;
Guido Mantega – ex-ministro – 5 milhões de reais, mais 60 milhões de dólares e ainda, outros 5 milhões de reais;
Dilma Rousseff – ex-presidente – 12 milhões de reais, na campanha de 2010;
João Vaccari Neto – ex-tesoureiro do PT – 2 milhões de reais em 2009, 2010 e 2011. Mais 2 milhões na campanha de 2010 e mais 8 milhões em 2013;
Isto por si só, já seria um petardo de porte grandioso, por envolver, Lula, Dilma, José Serra, Temer, dois ex-ministros, e os presidentes da Câmara e do Senado;
De acordo com o que se vê, o núcleo de ministros, teria movimentado algo em torno de 46,7 milhões de reais. Hélder Barbalho – ministro da Integração Nacional, teria recebido 900 mil reais em dinheiro vivo;
Neri Geller – ex-ministro (PMDB) – 250 mil reais em dinheiro vivo;
Marcelo Castro – ex-ministro (PMDB) – 1 milhão de reais na campanha de 2014 em dinheiro vivo;
Antônio Andrade e João Magalhães – vice-governador de Minas e ex-ministro – 4 milhões de reais na campanha de 2014 em dinheiro vivo;
Eduardo Cunha – ex-deputado (PMDB) – 50 milhões de reais;
Baleia Rossi – deputado (PMDB) – 250 mil reais em 2014;
Ciro Nogueira – senador (PP) – 42,8 milhões de reais (sendo 2,8 milhões de reais em dinheiro vivo e 40 milhões para o PP);
Antonio Carlos Rodrigues – suplente de senador (PR) – 34 milhões de reais (sendo 3,9 milhões de reais em dinheiro vivo, 5,6 milhões de reais e mais 24,5 milhões de reais para o PR);
Robinson Faria – governador do Rio Grande do Norte (PSD) – 4,9 milhões de reais (sendo 1,9 milhão de reais em dinheiro vivo e mais 3 milhões de reais parao PSD);
Paulo Skaf – presidente da FIESP e candidato ao governo de SP em 2014 – 2 milhões de reais;
Elsinho Mouco – marqueteiro de Temer – 300 mil reais durante o impeachment em dinheiro vivo;
Coronel João Baptista Lima – amigo e operador de Temer – 1 milhão de reais em dinheiro vivo;
E o CENTRÃO que teria recebido na forma de compra de partidos, durante as campanhas de 2010 e 2014 a importância de 138 milhões de reais;
Michel Temer – presidente da república (PMDB) – 2,2 milhões de reais na campanha de 2010 e mais 9 milhões de reais na forma de doação oficial;
Wagner Rossi e Milton Ortolan – ex-ministro e ex-secretário de Americana SP – 1,2 milhões de reais na forma de mensalinho;
Gabriel Chalita – ex-deputado e candidato a prefeito de SP em 2012 – 3 milhões de reais;
E novamente Eduardo Cunha – na campanha de 2014 em dinheiro vivo;
Luiz Rondon – ex-vice-presidente da CAIXA (PTB) – 19,5 milhões (sendo 1,6 milhão em dinheiro vivo e 17,9 milhões ao PTB);
Eurípedes Júnior – presidente PROS – 10,5 milhões de reais (sendo 7,5 milhões e mais 3 milhões ao PROS);
Raimundo Colombo – governador de Santa Catarina (PSD) – 10 milhões de reais (sendo 2 milhões em dinheiro vivo e mais 8 milhões ao PSD);
Paulo Pereira da Silva – deputado federal (SOLIDARIEDADE) – 16,2 milhões de reais (sendo 4,2 milhões e mais 11 milhões de reais ao SOLIDARIEDADE, e ainda, 950 mil reais em dinheiro vivo em 2010 e 2012);
Fernando Costa Filho – ministro de Minas e Energia (PSB) – 3 milhões de reais em dinheiro vivo;
Marcos Pereira – ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Serviços (PRB) – 4,2 milhões de reais em dinheiro vivo;
Hélder Barbalho – ministro da Integração (PMDB) – 900 mil reais em dinheiro vivo;
Gilberto Kassab – ministro da Ciência e Tecnologia (PSD) – 38,4 milhões de reais;
Bruno Araújo – ministro das Cidades (PSDB) – 200 mil reais em dinheiro vivo na campanha de 2014;
Júlio Semeghini – secretário municipal em São Paulo – 202 mil reais na campanha de 2010;
Aécio Neves – senador (PSDB) – 18 milhões de reais;
José Serra – senador (PSDB) – 6,7 milhões de reais;
Enquanto isso, o povo morre à míngua e chora porque não tem a quem recorrer. Mas tudo bem, o povo seguirá dando seu voto aos canalhas de plantão como sempre.
(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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