Burburinho: Os Destinos da Lava-Jato

Conforme observamos pela mídia alternativa, encontramos a pós-graduanda em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político, Raquel Brugnera, que em uma matéria muito interessante, chama a atenção para: “A nova e verdadeira face do governo finalmente resplandece”. Um artigo que mostra entender o significado dos sinais que são evidentes há muito, mas que alguns começam a perceber.

Coisa corriqueira é o STF ter contato com todos os tipos de pessoas, quer sejam bandidos, vestais, ou mesmo frequentadores do baixo meretrício, todos têm o direito a um dedo de prosa com algum SUPREMO que esteja vadiando em seu gabinete.
Desta forma é que Fachin teve a honra, digamos dobrada, de receber em seu gabinete, no STF, no último dia 14 de junho, o ilustre Cristiano Zanin.
Não se trata de nenhum SUPREMO, é verdade, mas Zanin é o advogado da virgem das virgens, ou, o advogado da alma mais pura do Brasil. E porque não dizer das galáxias. E de lambujem, ainda tem o fato de mesmo seu cliente ser a alma mais honesta do planeta, ele não consegue livrá-lo do cárcere, mas eu acho que podemos levar isso como uma excentricidade do advogado que advoga a peso de ouro. Creio, que se assim não fora, o Zanin estaria na fila dos desempregados.

Mas como disse nossa ilustre colega articulista e repórter Lívia Martins, Fachin recebeu Zanin em seu gabinete no STF na sexta-feira (14), mas e daí?

Encontramos uma situação interessante, o poste do apedeuta, nomeou para ocupar uma cadeira, na qualidade de mais um dos que se intitulam “SUPREMO”, o detentor do notório saber: Luiz Edson Fachin, que hoje exerce o papel de relator da Lava-Jato no STF. E eis que esse tal, muito provavelmente pela sonoridade de seus sobrenomes, encontra-se com Zanin.
É claro que não tem nada a ver com o fato de o cliente de Zanin estar preso pela Lava-Jato, e além disso, a proximidade do julgamento do pedido de soltura de Lula estar marcado para o próximo dia 25 de junho.
De maneira alguma isso passaria pela cabeça de qualquer pessoa neste País, afinal de contas, a alma mais honesta deste País, encontra-se preso, por “artimanhas montadas pela CIA com o apoio de Moro”, que “se comprova pelo fato de Moro atualmente estar ocupando a cadeira de ministro indicado por Bolsonaro”.
Entendemos então que um ministro indicado por Dilma é isento, já um ministro indicado por Bolsonaro, necessariamente tem que ser canalha. Parece uma lógica interessante para se analisar, não acham?
O fato de ter havido uma tentativa de emplacar o próprio apedeuta na Casa Civil em março de 2016, a fim de impedir que o mesmo fosse preso, e que resultou em inúmeros ataques à justiça e mesmo à ordem jurídica vigente, simplesmente não significam nada. O que verdadeiramente é um descalabro, foi a descoberta do fato de que, o Juiz Sérgio Fernando Moro, e o Procurador Deltan Dallagnol que moram em Curitiba, conversavam. Isso sim, é o motivo do desmoronamento ético e moral da justiça brasileira; não o fato de Gilmar Mendes, falar com Aécio (segundo relatórios da PF apenas 46 ligações somente por whatsapp), Aloysio Nunes, Lula, Barata, etc… E agora Fachin recebendo Zanin.
Provavelmente se trata da mais nova dupla de cantores Fachin & Zanin, em algum Show no estilo “Barbarizando em Brasília!”
Relembrando que naturalmente Fachin não recebeu Zanin em seu gabinete institucional no STF, pelo fato de Zanin ser advogado defensor do hoje presidiário Luiz Inácio Lula da Silva.
Devemos entender que o STF manter essa relação de proximidade, especialmente com condenados de alto nível e seus advogados, é uma coisa que nos passa como normal, como algo que faz parte do dia-a-dia dos “SUPREMOS” que estão instalados comodamente no STF.
Afinal deve ser possível aos investigados, naturalmente que os do andar de cima, poder conversar e trocar ideias com o juiz, e isso, de forma alguma, pode passar à mente do cidadão comum que poderá colocar em suspeição o magistrado ou mesmo o processo em questão.
No entanto percebe-se os dois pesos e duas medidas, quando nos deparamos com o Gilmar et-suprema, buscando os meios de criminalizar Moro, Dallagnol e a própria força-tarefa da Lava-Jato, como se delinquindo estivessem porque conversavam.

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E num texto que encontrei no perfil de meu amigo Roberto Cardoso, vejo, como estão muito bem entretecidas as teias para que a continuidade do crime organizado esteja garantida.

Nesse texto lê-se o seguinte:
“DESCOBERTO O VAZADOR DA LAVA JATO: *DIOGO CASTOR DE MATTOS*

Segundo fonte que não quis se identificar, o procurador Diogo Castor de Mattos teria vazado as mensagens de Deltan e Moro para se safar de uma “prensa” que Dallagnol estaria armando para o escritório de seus irmãos Analice e Rodrigo Castor de Mattos.

Rodrigo atuava em conjunto com o irmão para extorquir os acusados da lava jato, utilizando o expediente das “delações premiadas” para faturar alto em cima de dinheiro oriundo de corrupção.

O esquema chegava até a 2ª instância no TRF-4 através do primo de ambos, o subprocurador Maurício Gotardo Gerum, que participaria do esquema revisando e endossando as sentenças baseadas nas acusações de Diogo.

Diogo era um os procuradores de confiança de Deltan Dallagnol, recebendo informações privilegiadas e com acesso a decisões antecipadas de Moro, repassava as informações para o irmão chantagear e extorquir os acusados que seu escritório defendia.

A desfaçatez foi tão grande que fez o STF pedir publicamente que a Procuradoria-Geral da República investigasse a relação entre os irmãos, sob alegação de corrupção na operação lava-jato.

Alguns acusados como João Santana e Palocci, foram pressionados a rescindir contrato com escritório do advogado Roberto Batochio e forçados a “contratar” o escritório de Rodrigo Castor de Mattos.

Segundo o ministro Gilmar Mendes, após o esquema vir a tona, as atuações passaram a ser clandestinas e continuaram até o Diogo pedir afastamento da Lava Jato em abril de 2019. Até então, somente no caso do Palocci o escritório de advocacia da família mattos teria faturado mais de 30 milhões de reais.

Em março houve um atrito muito forte entre Diogo e a Advogada Anna Carolina Noronha, filha do presidente do STJ João Otavio Noronha, que passaram a denunciar publicamente as irregularidades praticadas pela família Castor de Mattos.

Ao que tudo indica, ao manchar a reputação da operação lava-jato Diogo e Rodrigo teriam sido pressionados e ameaçados por outros procuradores da operação e, copiaram todas as mensagens do grupo como forma de se proteger caso fossem “fritados” publicamente por seus pares da Lava-Jato.

A ambição dos irmãos cresceu com a possibilidade de participarem da gestão da fundação bilionária que Dallagnol e Castor tentaram criar com fundos da Petrobrás, Diogo está sendo investigado pelo polêmico acordo extrajudicial firmado pelo MP.

Após discussão com Dallagnol, que o teria acusdo de ser o responsável pelo acordo da fundação ter sido negado pelo STF, Diogo estaria acuado, ansioso e preocupado com o que poderia acontecer com ele e seus irmãos.

Com medo de serem desmascarados e descartados, os irmãos teriam facilitado o arquivo para o intercept publicar, dessa forma os holofotes sairiam de cima deles diretamente para as cabeças de Moro e Dallagnol.

Outra possível motivação é que Diogo teria sido obrigado a pedir seu afastamento da operação contra sua vontade e agora estaria vazando as mensagens como forma de retaliação. Caso não pedisse o afastamento ele teria sido fritado junto com o irmão.

A coincidência de datas é bastante sugestiva, Diogo pede afastamento em abril e poucas semanas depois o Intercept recebe um gigantesco vazamento que veio a luz.

O “ponto de virada” que teria levado Diogo a vazar as mensagens teria sido a reclamação disciplinar aberta contra ele pelo Dias Toffoli na corregedoria nacional do MP, após manifestação de Diogo publicada no site “O Antagonista”.

Enquanto Moro tenta criar uma cortina de fumaça sobre um hacker que nunca existiu, internamente começa uma nova “caça as bruxas” dentro
da lava-jato, onde todos começam a desconfiar uns dos outros numa avalanche que ninguém sabe onde vai terminar.

Até o momento o vazamento prejudicou somente as principais figuras da operação, porém não vazou nenhuma mensagem dos irmãos Diogo e Rodrigo, justamente os que faziam o “serviço sujo” através das delações premiadas e eram o “elo frágil” que já estava prestes a ser fritado.”

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Brilhante a análise do Caio Copolla, ele começa falando que o tema central do artigo de José Padilha, cujo título é: “Operação foi embate entre corruptos e justiceiros”, é honestidade intelectual e conclui:
“Faço questão de abrir essa análise com o diagnóstico reducionista e equivocado do diretor sobre a lava-jato, ele resume da seguinte forma: (concluo que a lava-jato foi um embate entre políticos corruptos e uma equipe de justiceiros) Ora, os processados da lava-jato são muito mais que meros corruptos tão abundantes no Brasil, vamos analisar isso, os 159 condenados, cujas penas somam mais de 2.240 anos de prisão decretadas, fizeram parte do maior projeto criminoso de poder da história, em um sistema político batizado muito oportunamente de cleptocracia, então, um estado organizado para atender os interesses particulares escusos dos piratas privados, dos burocratas corruptos e das criaturas do pântano político.
Justiceiro é quem faz justiça com as próprias mãos, ele exerce as suas próprias razões, sem controle externo. Os juízes e procuradores da lava-jato ao contrário, eles são aplicadores da lei, aplicadores da justiça e estão sim sujeitos aos freios e contra-pesos do Estado Democrático de Direito. Eles seguem os ritos do devido processo legal, eles respeitam o amplo direito de defesa dos réus que eles processam, e acima de tudo, como eu já comentei aqui, eles têm o seu trabalho analisado e possivelmente reformado por Instância Superior, Tribunal Recursal e Corte Constitucional. Então justiceiro é uma ova. São promotores e magistrados republicanos, corajosos e patriotas que arriscaram a própria vida e a vida de suas famílias, para colocar atrás das grades, os homens mais poderosos e maus caráteres do Brasil. (…)” (Caio Copolla)

(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 160619 – Burburinho: Os Destinos da Lava-Jato – (imagens da internet)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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Autor: Ely Vidal

Olá, eu sou Psicanalista, Jornalista, Teólogo e pai de 7 filhos maravilhosos! Presido o Instituto IESS (Instituto de Educação e Serviço Social) que, dentre outras atividades, provê atendimentos psicanalíticos, suporte jurídico por meio da arbitragem e mediação de conflitos. CIP (Psicanalista) sob nº 0001-12-PF-BR. DRT (Jornalista) sob n° 0009597/PR.

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